domingo, 6 de dezembro de 2015

Conceito de Infancia

CRIANÇA
CONCEITO
Selvagem
Pessoa civilizada e presunçosa “sabia” o adulto e os selvagens que seriam as crianças eram seres diferentes de si próprios em termos de evolução merecedores de estudos. Enquanto adultos racionais reconheceram as crianças como seres diferentes e menos desenvolvidos com o raciocínio primitivo, precisaria assim de explicações á serem guiadas.
   O “Selvagem” referente ao antropólogo constituíam-se as forma elementares de organização e classificação primitivas humanas, oferecendo assim uma base de especulação sobre a condição primordial do ser humano nos processos socioculturais, as crianças vista como adulto em seu estado de diferença não  aprendida ,mas uma forma compacta “história humana” reduzida a algumas gerações.
A humanidade vê n criança o seu passado imediato, mas comtempla a imoralidade no seu futuro eminente.”
 A infância é um conceito totalizante, descrevendo uma comunidade da qual, todos somos  membros, portanto uma comunidade relativamente estável e totalmente previsível .


Natural
A linguagem cotidiana se se encontram repleto de noções que acercam a infância, um pensamento de senso comum de ser criança, ter sido criança e se relacionar continuamente com á crianças é experiência que tornam essa categoria normal e rapidamente transformável em categoria NATURAL. (Tal como a raça e o sexo)
Na consciência coletiva, essas percepções se organizam em torno da metáfora do crescimento, que é mais imposto pela cultura contemporânea, os sinais físicos das transformações anatômicas que acompanham a infância são indicadores como a transição da infância.  
A transformação social da criança em adulto depende exclusivamente  da diferença física , pois a infância deve ser vista como uma construção social.
Social
Socialização, pode significar duas coisas bem distintas ,quando  elas se confunde surge uma concepção sobre –socializada do homem por um outro lado ,socialização significa ”transmissão de cultura” da cultura especifica  na qual um individuo entra depois do seu nascimento; por outro lado, o termo é utilizada para designar “o processo de se tornar humano”, de adquiri atributos especificamente humanos a partir da interação com os outros .”Todos os indivíduos são socializados nesse ultimo sentido , mas isso não significa que tenham sido completamente moldados pelas normas e valores particulares da  sua cultura. Está transformação teórica pode ser encontrada ,na sua melhor e mais  original expressão, no social System de talcott parson:

Infância Soft


     Infância soft é aquela que as crianças são perfeitas sem nenhum defeito um padrão de beleza.     
    O padrão de beleza é influenciado pela mídia e pelo mercado, o mesmo direciona novos e intensos olhares sem pudores a este consumidores,  nativo e facilmente entregue aos seus encantos, faz uso de pessoas e objetos em meio a imagens cuidadosamente trabalhadas e apresentadas pela mídia, se inserindo no imaginário infantil. As crianças são  facilmente  ludibriadas e compram essa imagem , querendo alisar os cabelos crespos , se maquiarem e se vestirem como mini adultas e se comportarem como tais.
”As imagens de crianças divulgadas através dos meios de comunicação são na maioria brancas e classe media alta contrapondo a realidade na maioria das crianças brasileiras. As crianças mestiças, afrodescendentes, gordas e pobres fazem parte de um grupo preterido pelo meio publicitário” (SAMPAIO 2000)



Verbete


VERBETE

DEFINIÇÃO
EJA(Educação Jovens e adultos)

         Em toda a história do Brasil, a partir da colonização portuguesa, podemos constatar a emergência de políticas de educação de jovens e adultos, focadas e restritas principalmente aos processos de alfabetização, sendo muito recente a conquista, reconhecimento e definição desta modalidade enquanto política pública de acesso e continuidade à escolarização básica.
       Os primeiros vestígios da educação de adultos no Brasil são perceptíveis durante o processo de colonização, após a chegada dos padres jesuítas, em 1549. Estes se voltaram para a catequização e “instrução” de adultos e adolescentes, tanto de nativos quanto de colonizadores, diferenciando apenas os objetivos para cada grupo social. Após a expulsão dos jesuítas pelo Marquês de Pombal, ocorreu uma desorganização do ensino. Somente no Império o ensino voltou a ser ordenado (ARANHA, 2006).
Durante quase quatro séculos, observa-se o domínio da cultura branca, cristã, masculina e alfabetizada sobre a cultura dos índios, negros, mulheres e analfabetos. Historicamente, constata-se o desenrolar de uma educação seletiva, discriminatória e excludente. Esta realidade pode ser comprovada pelos dados do Censo Nacional de 1890, constatando a existência de 85,21% de "iletrados" na população total brasileira (PAIVA, 1983). Uma educação para a compreensão mútua, contra a exclusão por motivos de etnia, sexo, cultura ou outras formas de discriminação e, para isso, o educador deve conhecer bem o próprio meio do educando, pois somente conhecendo a realidade desses aprendizes é que haverá uma educação de qualidade e a real prática da cidadania.
No final do século XIX e início do século XX, num contexto de emergente desenvolvimento urbano industrial e sob forte influência da cultura europeia, são aprovados projetos de leis que enfatizam a obrigatoriedade da educação de adultos, objetivando aumentar o contingente eleitoral, principalmente no primeiro período republicano e, consequentemente, atender aos interesses das elites. A escolarização passa a se tornar critério de ascensão social, referendada pela Lei Saraiva de 1882, incorporada posteriormente à Constituição Federal de 1891, em que se inviabilizará o voto ao analfabeto, alistando somente os eleitores e candidatos que dominassem as técnicas de leitura e escrita.
Em 1925, através da Reforma João Alves, estabeleceu-se o ensino noturno para jovens e adultos atendendo os interesses da classe dominante que, por volta de 1930, iniciava um movimento Em toda a história do Brasil, a partir da colonização portuguesa, podemos constatar a emergência de políticas de educação de jovens e adultos, focadas e restritas principalmente aos processos de alfabetização, sendo muito recente a conquista, reconhecimento e definição desta modalidade enquanto política pública de acesso e continuidade à escolarização básica.
Durante quase quatro séculos, observa-se o domínio da cultura branca, cristã, masculina e alfabetizada sobre a cultura dos índios, negros, mulheres e analfabetos. Historicamente, constata-se o desenrolar de uma educação seletiva, discriminatória e excludente.












Desenvolvimento psicossexual.


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

O que a Alfabetização impactou na minha trajetoria

Esse assunto me impactou bastante, pois sou apaixonada pela alfabetização, uma trajetórias com bastante acertos e erros. Comecei a trabalhar na associação legato com uma turma de inclusão com diversas deficiências, li bastante Montessori, para me ajudar nessa trajetória maravilhosa. Esta experiência foi  extremamente fascinante, eles descobrindo as letras, os nomes, decodificando as letras, as placas e finalmente apreendendo assinar. Em seguida foram encaminhados para o mercado de trabalho e hoje em dia eles trabalham na rede Mãe de Deus. Trabalhei na Associação Legato  4 anos .Pedi afastamento  pois fui chamada para trabalhar no estado, e a ONG era conveniada com a prefeitura e qualquer momento poderíamos perder o Convênio .
Iniciei no estado com turmas de alfabetização e recorri mais uma vez a Emilia Ferreira uma experiência diferente que a anterior, mais tão incrível quanto e o ano que vem vou pega-los no quarto ano.
Dentro da comunidade, percebo certa resistência dos pais, pois acham que encher o quadro e o caderno e sinônimo de aprender, isso ensina os alunos a serem copistas.
Enfim sou apaixonada por esse assunto e como já havia falado é um assunto que me, apaixona, com certeza tenho muito que aprender, observo bastante a minha mãe e percebo que estou no caminho certo de uma longa  jornada.

Hoje em dia não trabalho mais com turma de alfabetização, pois quando voltei de licença me ofereceram uma turma de quarto ano.  É uma experiência maravilhosa e diferente nas outras, aliás, todo ano que começa é uma experiência diferente e um frio na barriga.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Infância, educação e pós-modernidade

Educar as crianças pós-moderna, está cada vez mais difícil, pois a escola esta se tornando cada vez menos atrativa, em pleno século 21 as salas de aulas com quadro negro, que deveriam ser tirado de circulação dando espaço as lousas digitais, as crianças nas mesmas posições de séculos atrás, crianças sentadas em fileiras em frente do quadro negro e muitas vezes com acessos negados a modernidades, como por exemplos a proibição de celular, tabletes e câmeras, pois os alunos acabam fazendo mau uso , por não serem guiados para usarem essas tecnologia para algo útil .  Por inúmeros motivos a escola não abre espaço para a modernidade.
Tem escolas por não ter repasse de seus governantes, não repassam verbas e acabam utilizando o mimeógrafo.
Escolas que tem os espaços maravilhosos, projetor e lousa digital que não são usadas, pois a direção tem medo que estrague.
Por esse motivo a educação precisa de uma reforma urgente para que o conteúdo seja revisto, pois os alunos deveriam aprender algo realmente útil para o seu dia á dia  e como eu havia citado  antes a escola deve se atualizar para que fique mais atraente aos olhos dos alunos.
“A escola ao cercar os alunos por seu muros e tira-lo da realidade  deixando ele alienado do mundo e da tecnologia.”


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Reações

Assistindo as aulas e lendo os textos de psicologia pude notar dentro da sala de aula algumas reações envolvendo o ID, EGO e SUPER EGO  e MECANISMO DE DEFESA.
         O ID é aquele que resolve as situações com emoção, sem pensar.
       EGO  Aquele que pondera que faz o meio termo e esta entre o SUPER. EGO e o ID. –O Superego aquele que perfeccionista que não aceita erro.
      Tem situações dentro da sala de aula que temos que ponderar e procurar ouvir mais o EGO evitar o Id  e não deixar o SUPEREGO dar as cartas. Como por exemplo:  “Um aluno quando responde e falta com respeito”  o ID, O  Sentimento de  impulso diz: Você  vai deixar assim da uma chinelada nele – O SUPEREGO diz: Manda ele para secretaria, não é por que ele esta com problemas que vai o deixar fazer o que ele quer e se bater nele vai dar problemas. O Ego fará com que pondere a situação converse e se não tiver jeito , você vai tomar atitudes cabíveis para a circunstancias.
   O mecanismo de defesa: O mecanismo de defesa mais utilizado em escola é o da negação, muito utilizado pelos alunos, como por exemplo, a professora esta  observando que os alunos estão fazendo algo errado o até mesmo falando palavras inapropriada na sala de aula , quando repreendido os alunos negam até o ultimo.
    Estou achando muito interessante, pois lendo pude refletir e lembra do  cotidiano , algo que aconteceu dentro do ambiente escolar.




segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Repetencia

      Ouvindo as conversas de professores sobre retenção de alunos, comentários do tipo "esse aluno nunca reprovou  nessa série, então posso reprova-lo", " O aluno tem uma deficiência intelectual vamos reprová-lo, pois é importante ele reprovar ,pois nessa serie não reprovou ainda". A repetência não é  sinônimo de aprender ,claro que cada caso é um caso. O aluno passando para outra serie, vai ser motivado  e junto com os outros colega tenha uma grande chance  de aprender, sem contar que cada um tem o seu tempo para aprender.
     Já ouvi  vários colegas dizer no começo do ano que determinado aluno será reprovado, como alguém pode saber lá em março se alguém esta reprovado ou não , se ele tem o ano todo para recuperar suas notas e aprender.
  Falando sobre retenção de forma punitiva.       

Que nós  professores tenhamos, bom senso na hora de decidir a vida de cada aluno e na hora de aprová-lo  se isso realmente vai ajudá-lo, a importância do olhar especial para cada aluno a evolução de cada  caso.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Utopia

         Dentro da  sala de aula  em algumas situações me vem um sentimento de impotência, como exemplo o fato de o aluno necessitar de algum atendimento por especialistas ,pois tem alguma necessidade  especial, e por maior boa vontade que tenha de ajudá-lo,  tem  situações que me sinto de braços amarrados, pois dependo de terceiros. Dos pais que não aceitam o problema dos filhos, ou que não se importam ou não tem condições de pagar tratamento e depende do SUS, e muitas vezes não há um especialista no município.
       Muitas vezes os pais justificam a falta de educação do filho pela sua patologia.
      Isso  na verdade é mais um desabafo, pois  na maioria das vezes no  meio da inclusão , há uma professora perdida e um aluno que fica de lado.

    Sem contar na responsabilidade que é passado para escola educar e não de ensinar. Sei que não há uma varinha mágica para resolver todos os problemas, mas as coisas seriam bem mais fácies se nas es(colas tivesse  o AEE Atendimento Especial Especializado). Que as escolas tivessem psicólogos ,psicopedagogos e psiquiatra mais que utopia, pois há  escola que ainda falta professor. 

domingo, 20 de setembro de 2015

Mídias e Mídias

Mídias

A mídia tem um grande poder de manipulação em massa desde os adultos até as crianças. Os adultos através de jornais, por exemplo, o Jornal da RBS na questão da na assembleia para votação de greve por tempo determinado ou indeterminado onde apareceram os professores brigando e quebrando as coisas, mas não mostrou a situação até chegar ao extremo, mostrando somente o que convinha. Claro que os meios não justificam o fim. As pessoas que não estavam lá naquele momento acabaram se posicionado contra e ate mesmo os professores se referindo de modo geral.
E as crianças que também são manipuladas pelas mídias e acabam ficando horas e horas na frente da televisão e como as mesmas são bastante vulneráveis e são mais fácil de ser manobrada e em cada programa ou desenho parecem uma linha inteira desde caderno até brinquedos.

 Por esse produtos licenciados , levarem esse logo deixam as coisas muito mais caras, acabam pagando os royalties da marca. Com essa publicidade a mídia acaba atingindo dois alvos: os pais e os filhos; Pois os filho que assistem querem e os pais que acabam comprando por inúmeros motivos, entre eles: para compensar o tempo e atenção que não é oferecido para os filhos por inúmeros motivos; Para não se incomodarem; Por querer proteger seus filhos das frustrações e por acreditarem que o objeto traz algum tipo de felicidade e o incentivando a ser consumista.



sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Refletindo sobre aprendizagem



         Aprendizagem é um processo mutuo entre professores e alunos, pode também ser considerado um fenômeno relacionando com um ato de aprender, uma mudança de comportamento obtido pela experiência vivida proporcionada pelo professor para o desenvolvimento das competências e das habilidades; Através de uma aprendizagem significativas com aulas criativas onde o professor devera cativar e conquistar os alunos, para que os mesmos tenham vontade de aprender. O Aprendizado e o desenvolvimento estão fundidos, pois desenvolvimento cognitivo segue passo a passo atrás da aprendizagem; A criança quando brinca aprende e o constante aprendizado são marcadas por sua vivencia do mundo externos e suas potencialidades genéticas.
   Ensino e aprendizagem nada mais é que um sistema de relação dos professores e alunos. As relações humanas, embora complexas,  
 são peças fundamentais para que ocorra a aprendizagem. Quando não ocorre uma boa relação entre os alunos e professor aprendizagem fica bastante difícil de ocorrer,pois a aprendizagem e afeto estão interligados.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Apresentação workshop


Finalmente chegou  o dia  da apresentação parecia que coração iria sair pela boca , pois era a banca da UFRGS, passei  apavorada pensando como seria o grande dia, quando chegou a segunda feira, o  dia da apresentação, eu  tremia de tão nervosa que eu estava. Mas no fim foi muito tranquilo a professora fez questão de nos  deixar a vontade. Enfim  uma troca de  experiências  entre colegas, cada um  se apresentava  e relatava  como o curso  mudará  a sua vida.  Eu apresentei  o clipe do Pink Floyd  e texto do os dois trofelnos. Achei que  era muito tempo, mas na  quando chegou  a hora da apresentação, pude notar naquele  momento , que era pouquíssimo   tempo  e   na hora que a professora  levantará  as plaquinhas para dizer o tempo que restava,  eu sentia  um frio na barriga. A hora mais difícil no meu ponto de vista  foi avaliar as colegas  e elaborar  uma  pergunta para que elas respondessem, pois estávamos todas nervosas .
Mas no fim deu super   certo,  estávamos todas  bem a vontade pois a professora   nos passava tranquilidade e tentava descontrair para quebrar o clima tenso ,  um olhar que passava confiança, não era um olhar de reprovação e julgamento, era um olhar interessado e curioso para conhecer  a nossa história e o que aprendemos no semestre. Passado por tudo isso estou preparada para os próximos workshops, pois foi uma experiência incrível e claro procurar melhorar  naquilo que não estava tão bom.
Com esse exemplo pude notar na pratica o que é ter esse olhar diferenciado  para cada aluno , que cada aluna era  único e salientar aquilo que cada um tem de melhor em vez de enfatizar os erros  e  salientar os acertos.

Como já havia mencionado em outros textos, que com certeza  minha bagagem esta ainda maior, aprendi bastante e  hoje eu sei na pratica o que é realmente é o significado das palavras flexibilidade, aprendizagem significativa, interdisciplinaridade e olhar diferenciado para cada aluno e que cada um é único ,essas palavras passaram a ter significado para mim ,algumas delas eu já praticava sem saber , estou bem contente e satisfeita  com esse semestre  e que venha os próximos.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Aprendizagens sobre o processo de elaboração do texto da Síntese Reflexiva:


          O processo de elaboração da síntese foi à parte mais tranquila, por que eu já tinha escolhido o assunto, entretanto não achei claras as ordens para á elaboração da Síntese.
         Consegui fazer a síntese com auxilio da ferramenta do blog que é o nosso portfólio de aprendizagem e também consultei os resumos que havia feito para as interdisciplinas e que deixei armazenada no computador, consegui linkar todos os assuntos e consegui enxergar claramente as conexões das interdisciplinas e ficou bem claro o significado da palavra “interdisciplinarmente”.  O porquê a elaboração do retrato da escola era imprescindível para o acompanhamento das interdisciplinas, pois pude enxergar a escola como um todo e para isso tive que ver além das quatro paredes da nossa sala de aula e como é importante e gostoso trabalhar paralelamente.
         Tive dificuldades na elaboração bibliografia, pois alguns textos não havia referências e tive que pesquisar no Google.
         Como já havia dito antes, foi uma ótima experiência, aprendi bastante neste semestre e sairei com a minha bagagem ainda maior a de quando eu entrei. Com decorrer da elaboração da síntese, as dúvidas foram sendo esclarecidas pelas tutoras que são bastante prestativas e atenciosas. No começo o número de páginas me assustou, parecia que não iria conseguir preenchê-las e não teria assunto suficiente e no decorrer da síntese o número de páginas parecia insuficiente para tudo que eu gostaria de falar.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Aprendizagem sobre o processo do workshop.

            A preparação do Workshop foi algo emocionante, pois foi um misto de emoções angustia apreensão, curiosidade e nervosismo. Escolhi o tema aprendizagem significativa, pois com as interdisciplinas foi possível fazer uma reflexão das minhas praticas em sala de aula, por que nós professores estamos sempre no processo de aprendizagem.
            Após escolher o assunto procurei algo significativo para me ajudar a explicar e escolhi o clip do Pink Floyd e o texto “Mirimi” e “Gissitar” e com ajuda do portfólio de aprendizagem que pode guiar os meus passos.
            Na apresentação procurei linkar os textos com a minha pratica e muitas coisas que nem sabia que fazia, feito instintivamente e por ótimos exemplos. Sem dizer, que foi e está sendo maravilhosa a experiência, dizer que a minha bagagem esta cada vez maior, pois ver as apresentações das colegas, as trocas para aprimorar para os próximos Workshops.
            Sem dúvida posso dizer que neste semestre sai mais sábia e com uma experiência maior do que eu entrei e sem dúvida nenhuma eu posso dizer o que é uma aprendizagem significativa, e aprendi também a refletir sobre os meus atos de como foi, como é como será e o significado de interdisciplinarmente.
            Estou muito satisfeita e contente e que venha o próximo semestre e o próximo workshop, com certeza estarei menos nervosa, pois algo que parecia “um bicho de sete cabeças”, foi algo bem tranquilo, uma troca de experiência.


           

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Ensinar com afetividade driblando os problemas da educação

Quando os alunos entram na sala de aula, nós professores, temos que tomar cuidado, para não matar a criatividade e o mundo de fantasia do aluno, para que quando ele chegue à vida adulta não perca a criatividade e a pureza que as crianças carregam. O que está acontecendo atualmente, é que os alunos estão entrando na escola cada vez mais cedo e estão sendo colocados em fileira dentro da sala de aula na frente do quadro negro. Ou seja, os professores estão esquecendo que estão trabalhando com crianças muito pequenas e o lúdico a brincadeira que são de suma importância, estão sendo deixados de lado.
    Precisamos refletir sobre nossas práticas, auxiliar os alunos a descobrirem a suas potencialidades, ter um olhar para cada aluno respeitando o seu tempo, valorizando o seu trabalho, por mais que não seja o papel do professor, mas de repente só ali que ele tenha isso, como chamar sua atenção quando está errado ensiná-los a lidar com as frustrações, desenvolver bons hábitos. Criar um ambiente propício e favorável à aprendizagem, fazendo com que o aluno se sinta valorizado e amado. Priorizar a afetividade.
            As Escolas têm enfrentado muitos problemas por abraçar coisas a mais que não são o seu papel, como o papel dos pais, e professores sem auxílios de profissionais especializados, psicopedagogo, neurologistas, psiquiatras. Muitas vezes, professores estão com sala de aula lotadas com crianças com diversos laudos e muitos outros com necessidades especiais sem laudos. Com isso surgem muitos “Gênios indomáveis”, muito inteligentes e captam as coisas muito rápidas, por exemplo, um aluno com hiperatividade não tem paciência para registrar, para eles é muito cansativo podendo gerar uma rejeição por parte do aluno em relação à escola ou o aluno com dificuldades, que não compreende o que está sendo ensinado e não consegue acompanhar a turma, ficando de fora das atividades e acabam incomodando por que não tem o fazer.
            A situação da educação brasileira atualmente está bem difícil, mas cabe a nós professores que tenhamos um jogo de cintura e fazer o nosso melhor com um olhar diferenciado para cada aluno. Se fizermos o nosso melhor sempre com certeza, já fizemos bastante por alunos e fizemos a diferença.


Autonomia e avaliaçaõ


·         O que é autonomia na perspectiva de Paulo Freire?
     Paulo Freire propõe uma pedagogia da autonomia na medida em que sua proposta está "fundada na ética, no respeito à dignidade e à própria autonomia do educando" (FREIRE, 2000a, p. 11). Pedagogia da autonomia conquanto a autonomia seja uma característica humana essencial, na medida em que está vinculada a ideia de dignidade. A autonomia para Paulo Freire pressupõe a relação onde educadora e educando, os dois aprendem e ensinam mutuamente em situações de aprendizagem cooperativas e solidárias. O papel do educador é indispensável como mediador do ensino e aprendizagem. Paulo Freire defende uma pedagogia que possibilitasse ao sujeito ter autonomia. Para ele a educação libertadora precedia do desenvolvimento da capacidade do indivíduo criar suas próprias representações do mundo, pensar estratégias para resolução de problemas e aprender a compreender-se como sujeito da história. A autonomia, segundo ele, é fundamental para construção de uma sociedade democrática e para criar condições de participação política, onde as pessoas tenham vez e voz.

Que ações você propõe para que ela aconteça em sua sala de aula e na sua escola? 
       A autonomia é uma conquista a ser alcançada. Dentro da sala de aula devemos realizar atividades que façam com que o aluno, com a mediação do professor, possa chegar na resposta correta , para que eles construam a seu pensamento lógico, através de trabalhos em grupos para a resolução de diversas situações problemas. Nesse contexto, a ação dos professores deve encurtar o caminho entre a teoria e a prática e isso necessita de uma reflexão constante sobre a sua prática no dia a dia. Para o sujeito se tornar autônomo precisam aprender a fazer relações entre os processos sociais, político e cultural. Neste sentido, ler Paulo Freire é indispensável. Para complementar, devemos lembrar, que é indispensável o professor subsidiar a sala de múltiplos elementos, com que os alunos possam interagir para chegarem à suas próprias conclusões. Um ambiente rico, onde através da confecção e utilização do material concreto o aluno construa seu pensamento lógico. O professor deve estimular, instigar, fazer com que o aluno se torne autônomo.



domingo, 14 de junho de 2015

Modelos pedagógicos e epistemológicos no currículo escolar:


Acredito que ambos os modelos tem seus prós e contras. Todos eles têm o seu lado bom acho que a sala de aula precisa de momentos de silêncio para prestar atenção, deve também ter momentos de em grupos, acredito que o professor tenha que TER AUTORIDADE, num ambiente democrático, na verdade o professor deve ter um jogo de cintura, para que liberdade não seja confundido com laissez faire (deixar fazer o que quiser). Sabemos também que o aluno não  é um livro com paginas em branco ,  desde que a criança é gerada, já esta escrevendo a sua historia.
                A linha que se enquadra em meu fazer em sala de aula, que eu tento agir segundo o modelo, é o pedagógico relacional, que professa uma epistemologia também relacional. Ele concebe a criança (o adolescente, o adulto), seu aluno, como tendo uma história de conhecimento já percorrida. O ser humano, ao nascer, não é tabula rasa. Antes, ao contrário, ele traz uma herança biológica que é o oposto da “folha de papel em branco”. A tendência, nessa sala de aula é a de superar, por um lado, a disciplina policialesca e a figura autoritária do professor que a representa, e, por outro, a de ultrapassar o dogmatismo do conteúdo. Não se trata de instalar um regime de anomia (ausência de regras ou leis de convivência), ou o lassez-faire, nem de esvaziar o conteúdo curricular; estas coisas são características do segundo modelo epistemológico com o qual confunde-se, frequentemente, uma proposta construtivista. Trata-se, antes, de criticar, radicalmente, a disciplina policialesca e construir uma disciplina intelectual e regras de convivência, o que permite criar um ambiente fecundo de aprendizagem. Trata-se, também, de recriar cada conhecimento que a humanidade já criou (pois não há outra forma de entender-se a aprendizagem, segundo a psicologia genética piagetiana - só se aprende o que é (re)criado para si e, sobretudo, de criar conhecimentos novos: novas respostas para antigas perguntas e novas perguntas refazendo antigas respostas; e, não em última análise, respostas novas para perguntas novas. Trata-se, numa palavra, de construir o mundo que se quer, e não de reproduzir/repetir o mundo que os antepassados construíram para eles ou herdaram de seus antepassados. A P O resultado dessa sala de aula é a construção e a descoberta do novo, é a criação de uma atitude de busca, e de coragem que esta busca exige. Esta sala de aula não reproduz o passado pelo passado, mas debruça-se sobre o passado porque aí se encontra o embrião do futuro. Vive-se intensamente o presente na medida em que se constrói o futuro, buscando no passado sua fecundação. Dos escombros do passado delineia-se o horizonte do futuro; origina-se, daí, o significado que dá plenitude ao presente. Para quem pensa que estou desenhando um mar de rosas, alerto que, para grande número de indivíduos, configura-se como extremamente penoso mexer no passado. Como diz a mãe de um menino de rua: Para que vou lembrar o passado se ele não tem nada de bom? Aqui, os conceitos, muito próximos entre si, de tomada de consciência de Piaget e de conscientização de Freire são excepcionalmente fecundos para dialetizar o processo passado-presente-futuro.
                Leciono na turma de Quarto ano com uma turma com bastante dificuldade, porém me dei conta que há varias formas de explicar o mesmo  conteúdos e me dei conta que não era os alunos que tinha dificuldades, mas a forma de eles melhor aprender é construir a aprendizagem junto com eles. Assim, comecei a construir matérias concretas, como exemplo tabuadas concretas e até mesmo trabalhar o ábaco para explicar a subtração com reservas.







Funcionamento do Cérebro

O Funcionamento do cérebro é tão maravilho que quando uma pessoa tem uma deficiência, ela tende a desenvolver habilidades mais aguçadas. Por exemplo, uma pessoa cega, ela tem uma audição muito mais desenvolvida do que uma “pessoa dita normal”. Conheci um caso de uma menina com uma síndrome rara, e com essa síndrome, segundo os médicos, ela não viveria mais de um ano, então a mãe resolveu coloca-la em uma creche, ela foi estimulada e isso aumentou sua perspectiva de vida.
         É tão fascinante o funcionamento do cérebro é a capacidade de elasticidade ou até mesmo de atrofiamento, quando nós estimulamos ele é que capaz dele fazer coisas inacreditáveis, e quando não cuidamos dele e cansamos ele e não deixamos descansar ele começa a falhar.
         Este século com tanta tecnologia e tão perto dos saberes, com o mundo praticamente nas mãos, é que os adolescentes e crianças apresentam mais depressão. É tanto saber disponível, que não conseguem processar e acabam tendo um esgotamento do cérebro.

         

Corporiedade

A corporeidade é maneira pela qual o cérebro reconhece e utiliza o corpo como um instrumento relacional com o mundo e aprendizagem é um processo contínuo de construção e superação. Assim, uma coisa é ligada na outra.  Para que se consiga efetivar com os alunos o processo de ensino aprendizagem, é preciso cativá-los, para que eles queiram aprender, o professor precisa provoca-los, e os mesmo tempo oportunizar  riqueza na interação. Leciono no quarto ano, quando voltei de licença eu ouvi de um aluno a  frase: “Professora a Sra. é tão legal que vou começar a copiar e fazer direitinho”.
            Foi então que percebi  que não basta apenas passar o conteúdo , que o processo de aprendizagem esta centrado na interação do professor com os alunos, nas interações do cotidiano. O corpo é movido por intenções provenientes da mente. As intenções manifestam-se através do corpo, que interagem com o mundo, e que dá resposta, informando  a mente através dos seus órgãos sensórias, que analisando as respostas obtida do ambiente ,muda ou reafirma suas intenções que utiliza o corpo para novas manifestações.
      É necessário que professores reflitam sobre isso. Junto com conteúdos  é necessário que o professor  tenha   afagos , elogios, olho no olho  com essa turma , e que saiba corrigir e chamar atenção com carinho, muitas vezes é só ali naquele momento que o aluno tenha isso.


domingo, 24 de maio de 2015

Renovação da escola em prol a inclusão

A escola durante anos teve como um de seus papeis fundamentais selecionar os considerados melhores, aqueles que  poderiam dar continuidade aos seus estudos e ter um diploma e aqueles que deveriam buscar trabalho desde cedo, pois “este não dariam para o estudo”. Atualmente a educação é obrigatoriamente para todos, não somente para grupos seletos. O que faltou para Escola na minha percepção foi ela ter condições de avançar junto com o seu tempo, com professores valorizados, sempre se reciclando e com condições de trabalho para atender as necessidades dessa nova clientela. Nesse novo contexto é fundamental o professor  aprender a conhecer e respeitar o ritmo de cada um, principalmente daqueles alunos oriundos de família pobre que não tem costumes de leitura, que  não tem dinheiro para o básico e não tem acesso ao jornal e outros materiais escritos. Se  o aluno, mesmo após as escola ter tentando preencher as lagunas de seu desenvolvimento cognitivo, muitas vezes só conseguir  escrever bilhetes ,assinar  o nome ou ler silabando, o professor deverá avaliar aquilo que ele conseguiu aprender. O que seriam de outras profissões se  todos fossem médicos.
Mesmo que o três primeiro anos de letramento seja obrigatório a promoção, esse aluno acaba tendo prejuízo, pois muitas vezes não  são todos os professores tem um olhar diferenciado e  a tendência é sempre o professor da próxima serie achar que não foi feito o suficiente pelo anterior

      A ideia de inclusão é importante e válida, porém deveria ter sido melhor estruturada, pois a distância entre a teoria e a prática pode trazer muitos prejuízos, principalmente aos alunos. Professores não são contra a inclusão, mas contra o modo como foi feito. Sem a preparação necessária para lidar com diferentes tipos de inclusão, sem apoio em sala de aula, pois não existem equipes especializadas ou cuidadores (monitores), previstos somente na lei. Quando a legislação garante acesso a todos, a permanência começa a ser fragilizada, pois novos mecanismos de seleção são criados, os índices de aprovação/reprovação servem como indicadores para verificar quem são os excluídos da vez. Acaba sendo um novo cenário de exclusão.