CRIANÇA
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CONCEITO
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Selvagem
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Pessoa
civilizada e presunçosa “sabia” o adulto e os selvagens que seriam as crianças eram seres diferentes de si
próprios em termos de evolução merecedores de estudos. Enquanto adultos
racionais reconheceram as crianças como seres diferentes e menos
desenvolvidos com o raciocínio primitivo, precisaria assim de explicações á
serem guiadas.
O “Selvagem” referente ao antropólogo
constituíam-se as forma elementares de organização e classificação primitivas
humanas, oferecendo assim uma base de especulação sobre a condição primordial
do ser humano nos processos socioculturais, as crianças vista como adulto em
seu estado de diferença não aprendida
,mas uma forma compacta “história humana” reduzida a algumas gerações.
“A humanidade vê n criança o seu passado
imediato, mas comtempla a imoralidade no seu futuro eminente.”
A infância é um conceito totalizante,
descrevendo uma comunidade da qual, todos somos membros, portanto uma comunidade
relativamente estável e totalmente previsível .
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Natural
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A
linguagem cotidiana se se encontram repleto de noções que acercam a infância,
um pensamento de senso comum de ser criança, ter sido criança e se relacionar
continuamente com á crianças é experiência que tornam essa categoria normal e
rapidamente transformável em categoria NATURAL.
(Tal como a raça e o sexo)
Na
consciência coletiva, essas percepções se organizam em torno da metáfora do
crescimento, que é mais imposto pela cultura contemporânea, os sinais físicos
das transformações anatômicas que acompanham a infância são indicadores como
a transição da infância.
A
transformação social da criança em adulto depende exclusivamente da diferença física , pois a infância deve
ser vista como uma construção social.
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Social
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Socialização,
pode significar duas coisas bem distintas ,quando elas se confunde surge uma concepção sobre
–socializada do homem por um outro lado ,socialização significa ”transmissão
de cultura” da cultura especifica na
qual um individuo entra depois do seu nascimento; por outro lado, o termo é
utilizada para designar “o processo de se tornar humano”, de adquiri
atributos especificamente humanos a partir da interação com os outros .”Todos
os indivíduos são socializados nesse ultimo sentido , mas isso não significa
que tenham sido completamente moldados pelas normas e valores particulares
da sua cultura. Está transformação teórica pode ser encontrada ,na sua melhor e
mais original expressão, no social
System de talcott parson:
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domingo, 6 de dezembro de 2015
Conceito de Infancia
Infância Soft
Infância soft
é aquela que as crianças são perfeitas sem nenhum defeito um padrão de beleza.
O padrão de
beleza é
influenciado pela mídia e pelo mercado, o mesmo direciona novos e intensos
olhares sem pudores a este consumidores, nativo e facilmente entregue aos seus
encantos, faz uso de pessoas e objetos em meio a imagens cuidadosamente
trabalhadas e apresentadas pela mídia, se inserindo no imaginário infantil. As
crianças são facilmente ludibriadas e compram essa imagem , querendo
alisar os cabelos crespos , se maquiarem e se vestirem como mini adultas e se
comportarem como tais.
”As
imagens de crianças divulgadas através dos meios de comunicação são na maioria
brancas e classe media alta contrapondo a realidade na maioria das crianças
brasileiras. As crianças mestiças, afrodescendentes, gordas e pobres fazem
parte de um grupo preterido pelo meio publicitário” (SAMPAIO
2000)
Verbete
VERBETE
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DEFINIÇÃO
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EJA(Educação Jovens e adultos)
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Em toda a história do Brasil, a partir
da colonização portuguesa, podemos constatar a emergência de políticas de
educação de jovens e adultos, focadas e restritas principalmente aos
processos de alfabetização, sendo muito recente a conquista, reconhecimento e
definição desta modalidade enquanto política pública de acesso e continuidade
à escolarização básica.
Os primeiros vestígios da educação de adultos no Brasil são
perceptíveis durante o processo de colonização, após a chegada dos padres
jesuítas, em 1549. Estes se voltaram para a catequização e “instrução” de
adultos e adolescentes, tanto de nativos quanto de colonizadores,
diferenciando apenas os objetivos para cada grupo social. Após a expulsão dos
jesuítas pelo Marquês de Pombal, ocorreu uma desorganização do ensino.
Somente no Império o ensino voltou a ser ordenado (ARANHA, 2006).
Durante quase
quatro séculos, observa-se o domínio da cultura branca, cristã, masculina e
alfabetizada sobre a cultura dos índios, negros, mulheres e analfabetos.
Historicamente, constata-se o desenrolar de uma educação seletiva,
discriminatória e excludente. Esta realidade pode ser comprovada pelos dados
do Censo Nacional de 1890, constatando a existência de 85,21% de
"iletrados" na população total brasileira (PAIVA, 1983). Uma
educação para a compreensão mútua, contra a exclusão por motivos de etnia,
sexo, cultura ou outras formas de discriminação e, para isso, o educador deve
conhecer bem o próprio meio do educando, pois somente conhecendo a realidade
desses aprendizes é que haverá uma educação de qualidade e a real prática da
cidadania.
No final do século XIX e início do
século XX, num contexto de emergente desenvolvimento urbano industrial e sob
forte influência da cultura europeia, são aprovados projetos de leis que
enfatizam a obrigatoriedade da educação de adultos, objetivando aumentar o contingente
eleitoral, principalmente no primeiro período republicano e,
consequentemente, atender aos interesses das elites. A escolarização passa a
se tornar critério de ascensão social, referendada pela Lei Saraiva de 1882,
incorporada posteriormente à Constituição Federal de 1891, em que se
inviabilizará o voto ao analfabeto, alistando somente os eleitores e
candidatos que dominassem as técnicas de leitura e escrita.
Em 1925, através da Reforma João
Alves, estabeleceu-se o ensino noturno para jovens e adultos atendendo os
interesses da classe dominante que, por volta de 1930, iniciava um movimento Em toda a história do Brasil, a partir da colonização
portuguesa, podemos constatar a emergência de políticas de educação de jovens
e adultos, focadas e restritas principalmente aos processos de alfabetização,
sendo muito recente a conquista, reconhecimento e definição desta modalidade
enquanto política pública de acesso e continuidade à escolarização básica.
Durante quase
quatro séculos, observa-se o domínio da cultura branca, cristã, masculina e
alfabetizada sobre a cultura dos índios, negros, mulheres e analfabetos.
Historicamente, constata-se o desenrolar de uma educação seletiva,
discriminatória e excludente.
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segunda-feira, 19 de outubro de 2015
O que a Alfabetização impactou na minha trajetoria
Esse
assunto me impactou bastante, pois sou apaixonada pela alfabetização, uma
trajetórias com bastante acertos e erros. Comecei a trabalhar na associação
legato com uma turma de inclusão com diversas deficiências, li bastante Montessori,
para me ajudar nessa trajetória maravilhosa. Esta experiência foi extremamente fascinante, eles descobrindo as
letras, os nomes, decodificando as letras, as placas e finalmente apreendendo assinar.
Em seguida foram encaminhados para o mercado de trabalho e hoje em dia eles
trabalham na rede Mãe de Deus. Trabalhei na Associação Legato 4 anos .Pedi afastamento pois fui chamada para trabalhar no estado, e a
ONG era conveniada com a prefeitura e qualquer momento poderíamos perder o
Convênio .
Iniciei
no estado com turmas de alfabetização e recorri mais uma vez a Emilia Ferreira uma
experiência diferente que a anterior, mais tão incrível quanto e o ano que vem
vou pega-los no quarto ano.
Dentro
da comunidade, percebo certa resistência dos pais, pois acham que encher o
quadro e o caderno e sinônimo de aprender, isso ensina os alunos a serem
copistas.
Enfim
sou apaixonada por esse assunto e como já havia falado é um assunto que me,
apaixona, com certeza tenho muito que aprender, observo bastante a minha mãe e
percebo que estou no caminho certo de uma longa
jornada.
Hoje
em dia não trabalho mais com turma de alfabetização, pois quando voltei de
licença me ofereceram uma turma de quarto ano. É uma experiência maravilhosa e diferente nas
outras, aliás, todo ano que começa é uma experiência diferente e um frio na
barriga.
terça-feira, 13 de outubro de 2015
Infância, educação e pós-modernidade
Educar as crianças pós-moderna, está cada vez mais difícil,
pois a escola esta se tornando cada vez menos atrativa, em pleno século 21 as
salas de aulas com quadro negro, que deveriam ser tirado de circulação dando espaço
as lousas digitais, as crianças nas mesmas posições de séculos atrás, crianças
sentadas em fileiras em frente do quadro negro e muitas vezes com acessos negados
a modernidades, como por exemplos a proibição de celular, tabletes e câmeras, pois
os alunos acabam fazendo mau uso , por não serem guiados para usarem essas
tecnologia para algo útil . Por inúmeros
motivos a escola não abre espaço para a modernidade.
Tem escolas por não ter repasse de seus governantes, não
repassam verbas e acabam utilizando o mimeógrafo.
Escolas que tem os espaços maravilhosos, projetor e lousa
digital que não são usadas, pois a direção tem medo que estrague.
Por esse motivo a educação precisa de uma reforma urgente
para que o conteúdo seja revisto, pois os alunos deveriam aprender algo
realmente útil para o seu dia á dia e
como eu havia citado antes a escola deve
se atualizar para que fique mais atraente aos olhos dos alunos.
“A escola ao cercar os alunos por seu muros e tira-lo da
realidade deixando ele alienado do mundo
e da tecnologia.”
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
Reações
Assistindo as aulas e lendo os textos de psicologia pude notar dentro da
sala de aula algumas reações envolvendo o ID, EGO e SUPER
EGO e MECANISMO DE DEFESA.
O ID é aquele que
resolve as situações com emoção, sem pensar.
EGO Aquele que pondera que
faz o meio termo e esta entre o SUPER. EGO e o ID. –O Superego aquele
que perfeccionista que não aceita erro.
Tem situações dentro da sala de aula que
temos que ponderar e procurar ouvir mais o EGO evitar o Id e não deixar o
SUPEREGO dar as cartas. Como por exemplo: “Um aluno quando responde e
falta com respeito” o ID, O Sentimento de impulso diz:
Você vai deixar assim da uma chinelada nele – O SUPEREGO diz: Manda ele
para secretaria, não é por que ele esta com problemas que vai o deixar fazer o
que ele quer e se bater nele vai dar problemas. O Ego fará com que pondere a
situação converse e se não tiver jeito , você vai tomar
atitudes cabíveis para a circunstancias.
O mecanismo de defesa: O mecanismo de
defesa mais utilizado em escola é o da negação, muito utilizado pelos alunos,
como por exemplo, a professora esta observando que os alunos estão
fazendo algo errado o até mesmo falando palavras inapropriada na sala de
aula , quando repreendido os alunos negam até o ultimo.
Estou achando muito interessante, pois lendo pude refletir
e lembra do cotidiano , algo que aconteceu dentro do ambiente escolar.
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Repetencia
Ouvindo as conversas de professores sobre
retenção de alunos, comentários do tipo "esse aluno nunca reprovou nessa série, então posso reprova-lo",
" O aluno tem uma deficiência intelectual vamos reprová-lo, pois é
importante ele reprovar ,pois nessa serie não reprovou ainda". A
repetência não é sinônimo de aprender
,claro que cada caso é um caso. O aluno passando para outra serie, vai ser
motivado e junto com os outros colega
tenha uma grande chance de aprender, sem
contar que cada um tem o seu tempo para aprender.
Já ouvi
vários colegas dizer no começo do ano que determinado aluno será
reprovado, como alguém pode saber lá em março se alguém esta reprovado ou não ,
se ele tem o ano todo para recuperar suas notas e aprender.
Falando sobre retenção de forma punitiva.
Que nós professores tenhamos, bom senso na hora de
decidir a vida de cada aluno e na hora de aprová-lo se isso realmente vai ajudá-lo, a importância
do olhar especial para cada aluno a evolução de cada caso.
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Utopia
Dentro da sala de aula
em algumas situações me vem um sentimento de impotência, como exemplo o
fato de o aluno necessitar de algum atendimento por especialistas ,pois tem
alguma necessidade especial, e por maior
boa vontade que tenha de ajudá-lo,
tem situações que me sinto de
braços amarrados, pois dependo de terceiros. Dos pais que não aceitam o
problema dos filhos, ou que não se importam ou não tem condições de pagar tratamento
e depende do SUS, e muitas vezes não há um especialista no município.
Muitas vezes os pais justificam a falta
de educação do filho pela sua patologia.
Isso
na verdade é mais um desabafo, pois
na maioria das vezes no meio da
inclusão , há uma professora perdida e um aluno que fica de lado.
Sem contar na responsabilidade que é
passado para escola educar e não de ensinar. Sei que não há uma varinha mágica
para resolver todos os problemas, mas as coisas seriam bem mais fácies se nas
es(colas tivesse o AEE Atendimento Especial Especializado). Que as escolas tivessem psicólogos ,psicopedagogos
e psiquiatra mais que utopia, pois há
escola que ainda falta professor.
domingo, 20 de setembro de 2015
Mídias e Mídias
Mídias
A mídia tem um grande poder de
manipulação em massa desde os adultos até as crianças. Os adultos através de jornais,
por exemplo, o Jornal da RBS na questão da na assembleia para votação de greve
por tempo determinado ou indeterminado onde apareceram os professores brigando
e quebrando as coisas, mas não mostrou a situação até chegar ao extremo,
mostrando somente o que convinha. Claro que os meios não justificam o fim. As
pessoas que não estavam lá naquele momento acabaram se posicionado contra e ate
mesmo os professores se referindo de modo geral.
E as crianças que também são manipuladas
pelas mídias e acabam ficando horas e horas na frente da televisão e como as mesmas
são bastante vulneráveis e são mais fácil de ser manobrada e em cada programa
ou desenho parecem uma linha inteira desde caderno até brinquedos.
Por esse produtos licenciados , levarem esse logo deixam as coisas muito mais
caras, acabam pagando os royalties da marca. Com essa publicidade a mídia acaba
atingindo dois alvos: os pais e os filhos; Pois os filho que assistem querem e
os pais que acabam comprando por inúmeros motivos, entre eles: para compensar o
tempo e atenção que não é oferecido para os filhos por inúmeros motivos; Para
não se incomodarem; Por querer proteger seus filhos das frustrações e por
acreditarem que o objeto traz algum tipo de felicidade e o incentivando a ser
consumista.
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Refletindo sobre aprendizagem
Aprendizagem
é um processo mutuo entre professores e alunos, pode também ser considerado um
fenômeno relacionando com um ato de aprender, uma mudança de comportamento
obtido pela experiência vivida proporcionada pelo professor para o desenvolvimento das
competências e das habilidades; Através de uma aprendizagem significativas com
aulas criativas onde o professor devera cativar e conquistar os alunos, para
que os mesmos tenham vontade de aprender. O Aprendizado e o desenvolvimento estão fundidos,
pois desenvolvimento cognitivo segue passo a passo atrás da aprendizagem; A criança quando brinca aprende e o constante aprendizado são marcadas por sua
vivencia do mundo externos e suas potencialidades genéticas.
Ensino e aprendizagem nada mais é que um sistema de relação dos professores e alunos.
As relações humanas, embora complexas,
são peças fundamentais para que ocorra a aprendizagem. Quando não ocorre
uma boa relação entre os alunos e professor aprendizagem fica bastante difícil
de ocorrer,pois a aprendizagem e afeto estão interligados.
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Apresentação workshop
Finalmente
chegou o dia da apresentação parecia que coração iria sair
pela boca , pois era a banca da UFRGS, passei
apavorada pensando como seria o grande dia, quando chegou a segunda
feira, o dia da apresentação, eu tremia de tão nervosa que eu estava. Mas no
fim foi muito tranquilo a professora fez questão de nos deixar a vontade. Enfim uma troca de
experiências entre colegas, cada
um se apresentava e relatava
como o curso mudará a sua vida.
Eu apresentei o clipe do Pink
Floyd e texto do os dois trofelnos. Achei
que era muito tempo, mas na quando chegou
a hora da apresentação, pude notar naquele momento , que era pouquíssimo tempo e na
hora que a professora levantará as plaquinhas para dizer o tempo que
restava, eu sentia um frio na barriga. A hora mais difícil no meu
ponto de vista foi avaliar as colegas e elaborar uma pergunta
para que elas respondessem, pois estávamos todas nervosas .
Mas no fim deu super certo,
estávamos todas bem a vontade
pois a professora nos passava tranquilidade e tentava
descontrair para quebrar o clima tenso , um olhar que passava confiança, não era um
olhar de reprovação e julgamento, era um olhar interessado e curioso para
conhecer a nossa história e o que
aprendemos no semestre. Passado por tudo isso estou preparada para os próximos
workshops, pois foi uma experiência incrível e claro procurar melhorar naquilo que não estava tão bom.
Com esse exemplo pude notar
na pratica o que é ter esse olhar diferenciado para cada aluno , que cada aluna era único e salientar aquilo que cada um tem de
melhor em vez de enfatizar os erros e salientar os acertos.
Como já havia mencionado em
outros textos, que com certeza minha
bagagem esta ainda maior, aprendi bastante e hoje eu sei na pratica o que é realmente é o
significado das palavras flexibilidade, aprendizagem significativa,
interdisciplinaridade e olhar diferenciado para cada aluno e que cada um é
único ,essas palavras passaram a ter significado para mim ,algumas delas eu já
praticava sem saber , estou bem contente e satisfeita com esse semestre e que venha os próximos.
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Aprendizagens sobre o processo de elaboração do texto da Síntese Reflexiva:
O processo de elaboração da síntese foi à parte mais tranquila, por que
eu já tinha escolhido o assunto, entretanto não achei claras as ordens para á
elaboração da Síntese.
Consegui fazer a síntese
com auxilio da ferramenta do blog que é o nosso portfólio de aprendizagem e também
consultei os resumos que havia feito para as interdisciplinas e que deixei
armazenada no computador, consegui linkar todos os assuntos e consegui enxergar
claramente as conexões das interdisciplinas e ficou bem claro o significado da
palavra “interdisciplinarmente”. O porquê a elaboração do retrato da
escola era imprescindível para o acompanhamento das interdisciplinas, pois pude enxergar a escola como um
todo e para isso tive que ver além das quatro paredes da nossa sala de aula e
como é importante e gostoso trabalhar paralelamente.
Tive dificuldades na
elaboração bibliografia, pois alguns textos não havia referências e tive que
pesquisar no Google.
Como
já havia dito antes, foi uma ótima experiência, aprendi bastante neste semestre
e sairei com a minha bagagem ainda maior a de quando eu entrei. Com decorrer da
elaboração da síntese, as dúvidas foram sendo esclarecidas pelas tutoras que
são bastante prestativas e atenciosas. No começo o número de páginas me
assustou, parecia que não iria conseguir preenchê-las e não teria assunto
suficiente e no decorrer da síntese o número de páginas parecia insuficiente
para tudo que eu gostaria de falar.
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
Aprendizagem sobre o processo do workshop.
A preparação do Workshop foi algo
emocionante, pois foi um misto de emoções angustia apreensão, curiosidade e
nervosismo. Escolhi o tema aprendizagem significativa, pois com as
interdisciplinas foi possível fazer uma reflexão das minhas praticas em sala de
aula, por que nós professores estamos sempre no processo de aprendizagem.
Após escolher o assunto procurei
algo significativo para me ajudar a explicar e escolhi o clip do Pink Floyd e o
texto “Mirimi” e “Gissitar” e com ajuda do portfólio de aprendizagem que pode
guiar os meus passos.
Na apresentação procurei linkar os
textos com a minha pratica e muitas coisas que nem sabia que fazia, feito
instintivamente e por ótimos exemplos. Sem dizer, que foi e está sendo
maravilhosa a experiência, dizer que a minha bagagem esta cada vez maior, pois
ver as apresentações das colegas, as trocas para aprimorar para os próximos Workshops.
Sem dúvida posso dizer que neste
semestre sai mais sábia e com uma experiência maior do que eu entrei e sem
dúvida nenhuma eu posso dizer o que é uma aprendizagem significativa, e aprendi
também a refletir sobre os meus atos de como foi, como é como será e o
significado de interdisciplinarmente.
Estou
muito satisfeita e contente e que venha o próximo semestre e o próximo
workshop, com certeza estarei menos nervosa, pois algo que parecia “um bicho de
sete cabeças”, foi algo bem tranquilo, uma troca de experiência.
domingo, 28 de junho de 2015
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Ensinar com afetividade driblando os problemas da educação
Quando os alunos entram na sala de
aula, nós professores, temos que tomar cuidado, para não matar a criatividade e
o mundo de fantasia do aluno, para que quando ele chegue à vida adulta não
perca a criatividade e a pureza que as crianças carregam. O que está
acontecendo atualmente, é que os alunos estão entrando na escola cada vez mais
cedo e estão sendo colocados em fileira dentro da sala de aula na frente do
quadro negro. Ou seja, os professores estão esquecendo que estão trabalhando
com crianças muito pequenas e o lúdico a brincadeira que são de suma
importância, estão sendo deixados de lado.
Precisamos refletir
sobre nossas práticas, auxiliar os alunos a descobrirem a suas potencialidades,
ter um olhar para cada aluno respeitando o seu tempo, valorizando o seu
trabalho, por mais que não seja o papel do professor, mas de repente só ali que
ele tenha isso, como chamar sua atenção quando está errado ensiná-los a lidar
com as frustrações, desenvolver bons hábitos. Criar um ambiente propício e
favorável à aprendizagem, fazendo com que o aluno se sinta valorizado e amado.
Priorizar a afetividade.
As Escolas
têm enfrentado muitos problemas por abraçar coisas a mais que não são o seu
papel, como o papel dos pais, e professores sem auxílios de profissionais especializados,
psicopedagogo, neurologistas, psiquiatras. Muitas vezes, professores estão com
sala de aula lotadas com crianças com diversos laudos e muitos outros com
necessidades especiais sem laudos. Com isso surgem muitos “Gênios indomáveis”,
muito inteligentes e captam as coisas muito rápidas, por exemplo, um aluno com
hiperatividade não tem paciência para registrar, para eles é muito cansativo podendo gerar uma
rejeição por parte do aluno em relação à escola ou o aluno com dificuldades,
que não compreende o que está sendo ensinado e não consegue acompanhar a turma,
ficando de fora das atividades e acabam incomodando por que não tem o fazer.
A situação da educação brasileira atualmente está
bem difícil, mas cabe a nós professores que tenhamos um jogo de cintura e fazer
o nosso melhor com um olhar diferenciado para cada aluno. Se fizermos o nosso
melhor sempre com certeza, já fizemos bastante por alunos e fizemos a diferença.
Autonomia e avaliaçaõ
·
O que é autonomia na perspectiva de Paulo Freire?
Paulo Freire propõe uma pedagogia da autonomia na medida em que sua
proposta está "fundada na ética, no respeito à dignidade e à própria
autonomia do educando" (FREIRE, 2000a, p. 11). Pedagogia da autonomia
conquanto a autonomia seja uma característica humana essencial, na medida em
que está vinculada a ideia de dignidade. A autonomia para Paulo Freire
pressupõe a relação onde educadora e educando, os dois aprendem e ensinam
mutuamente em situações de aprendizagem cooperativas e solidárias. O papel do
educador é indispensável como mediador do ensino e aprendizagem. Paulo Freire
defende uma pedagogia que possibilitasse ao sujeito ter autonomia. Para ele a
educação libertadora precedia do desenvolvimento da capacidade do indivíduo
criar suas próprias representações do mundo, pensar estratégias para resolução
de problemas e aprender a compreender-se como sujeito da história. A autonomia,
segundo ele, é fundamental para construção de uma sociedade democrática e para
criar condições de participação política, onde as pessoas tenham vez e voz.
Que
ações você propõe para que ela aconteça em sua sala de aula e na sua
escola?
A autonomia é uma conquista a ser
alcançada. Dentro da sala de aula devemos realizar atividades que façam com que
o aluno, com a mediação do professor, possa chegar na resposta correta , para
que eles construam a seu pensamento lógico, através de trabalhos em grupos para
a resolução de diversas situações problemas. Nesse contexto, a ação dos
professores deve encurtar o caminho entre a teoria e a prática e isso necessita
de uma reflexão constante sobre a sua prática no dia a dia. Para o
sujeito se tornar autônomo precisam aprender a fazer relações entre os
processos sociais, político e cultural. Neste sentido, ler Paulo Freire é
indispensável. Para complementar, devemos lembrar, que é indispensável o
professor subsidiar a sala de múltiplos elementos, com que os alunos possam
interagir para chegarem à suas próprias conclusões. Um ambiente rico, onde através
da confecção e utilização do material concreto o aluno construa seu pensamento
lógico. O professor deve estimular, instigar, fazer com que o aluno se torne
autônomo.
domingo, 14 de junho de 2015
Modelos pedagógicos e epistemológicos no currículo escolar:
Acredito que
ambos os modelos tem seus prós e contras.
Todos eles têm o seu lado bom acho que a sala de aula precisa de momentos de
silêncio para prestar atenção, deve também ter momentos de em grupos, acredito
que o professor tenha que TER AUTORIDADE, num
ambiente democrático, na verdade o professor deve ter um jogo de cintura, para
que liberdade não seja confundido com laissez
faire (deixar fazer o que quiser). Sabemos também que o aluno não é um livro com paginas em branco , desde que a criança é gerada, já esta
escrevendo a sua historia.
A
linha que se enquadra em meu fazer em sala de aula, que eu tento agir segundo o
modelo, é o pedagógico relacional, que professa uma epistemologia também
relacional. Ele concebe a criança (o adolescente, o adulto), seu aluno, como
tendo uma história de conhecimento já percorrida. O ser humano, ao nascer, não
é tabula rasa. Antes, ao contrário, ele traz uma herança biológica que é o
oposto da “folha de papel em branco”. A tendência, nessa sala de aula é a de
superar, por um lado, a disciplina policialesca e a figura autoritária do
professor que a representa, e, por outro, a de ultrapassar o dogmatismo do
conteúdo. Não se trata de instalar um regime de anomia (ausência de regras ou
leis de convivência), ou o lassez-faire, nem de esvaziar o conteúdo curricular;
estas coisas são características do segundo modelo epistemológico com o qual
confunde-se, frequentemente, uma proposta construtivista. Trata-se, antes, de
criticar, radicalmente, a disciplina policialesca e construir uma disciplina
intelectual e regras de convivência, o que permite criar um ambiente fecundo de
aprendizagem. Trata-se, também, de recriar cada conhecimento que a humanidade
já criou (pois não há outra forma de entender-se a aprendizagem, segundo a
psicologia genética piagetiana - só se aprende o que é (re)criado para si e,
sobretudo, de criar conhecimentos novos: novas respostas para antigas perguntas
e novas perguntas refazendo antigas respostas; e, não em última análise,
respostas novas para perguntas novas. Trata-se, numa palavra, de construir o
mundo que se quer, e não de reproduzir/repetir o mundo que os antepassados
construíram para eles ou herdaram de seus antepassados. A P O resultado dessa
sala de aula é a construção e a descoberta do novo, é a criação de uma atitude
de busca, e de coragem que esta busca exige. Esta sala de aula não reproduz o
passado pelo passado, mas debruça-se sobre o passado porque aí se encontra o
embrião do futuro. Vive-se intensamente o presente na medida em que se constrói
o futuro, buscando no passado sua fecundação. Dos escombros do passado
delineia-se o horizonte do futuro; origina-se, daí, o significado que dá
plenitude ao presente. Para quem pensa que estou desenhando um mar de rosas,
alerto que, para grande número de indivíduos, configura-se como extremamente
penoso mexer no passado. Como diz a mãe de um menino de rua: Para que vou
lembrar o passado se ele não tem nada de bom? Aqui, os conceitos, muito
próximos entre si, de tomada de consciência de Piaget e de conscientização de
Freire são excepcionalmente fecundos para dialetizar o processo
passado-presente-futuro.
Leciono
na turma de Quarto ano com uma turma com bastante dificuldade, porém me dei conta
que há varias formas de explicar o mesmo
conteúdos e me dei conta que não era os alunos que tinha dificuldades,
mas a forma de eles melhor aprender é construir a aprendizagem junto com eles.
Assim, comecei a construir matérias concretas, como exemplo tabuadas concretas
e até mesmo trabalhar o ábaco para explicar a subtração com reservas.
Funcionamento do Cérebro
O
Funcionamento do cérebro é tão maravilho que quando uma pessoa tem uma deficiência,
ela tende a desenvolver habilidades mais aguçadas. Por exemplo, uma pessoa cega,
ela tem uma audição muito mais desenvolvida do que uma “pessoa dita normal”. Conheci
um caso de uma menina com uma síndrome rara, e com essa síndrome, segundo os
médicos, ela não viveria mais de um ano, então a mãe resolveu coloca-la em uma creche,
ela foi estimulada e isso aumentou sua perspectiva de vida.
É tão fascinante o funcionamento do
cérebro é a capacidade de elasticidade ou até mesmo de atrofiamento, quando nós
estimulamos ele é que capaz dele fazer coisas inacreditáveis, e quando não
cuidamos dele e cansamos ele e não deixamos descansar ele começa a falhar.
Este século com tanta tecnologia e tão
perto dos saberes, com o mundo praticamente nas mãos, é que os adolescentes e
crianças apresentam mais depressão. É tanto saber disponível, que não conseguem
processar e acabam tendo um esgotamento do cérebro.
Corporiedade
A
corporeidade é maneira pela qual o cérebro reconhece e utiliza o corpo como um
instrumento relacional com o mundo e aprendizagem é um processo contínuo de
construção e superação. Assim, uma coisa é ligada na outra. Para que se consiga efetivar com os alunos o
processo de ensino aprendizagem, é preciso cativá-los, para que eles queiram aprender,
o professor precisa provoca-los, e os mesmo tempo oportunizar riqueza na interação. Leciono no quarto ano,
quando voltei de licença eu ouvi de um aluno a
frase: “Professora a Sra. é tão
legal que vou começar a copiar e fazer direitinho”.
Foi então que percebi que não basta apenas passar o conteúdo , que
o processo de aprendizagem esta centrado na interação do professor com os
alunos, nas interações do cotidiano. O corpo é movido por intenções
provenientes da mente. As intenções manifestam-se através do corpo, que interagem
com o mundo, e que dá resposta, informando a mente através dos seus órgãos sensórias, que
analisando as respostas obtida do ambiente ,muda ou reafirma suas intenções que
utiliza o corpo para novas manifestações.
É
necessário que professores reflitam sobre isso. Junto com conteúdos é necessário que o professor tenha afagos , elogios, olho no olho com essa turma , e que saiba corrigir e
chamar atenção com carinho, muitas vezes é só ali naquele momento que o aluno
tenha isso.
domingo, 24 de maio de 2015
Renovação da escola em prol a inclusão
A escola durante anos teve como
um de seus papeis fundamentais selecionar os considerados melhores, aqueles que
poderiam dar continuidade aos seus
estudos e ter um diploma e aqueles que deveriam buscar trabalho desde cedo,
pois “este não dariam para o estudo”. Atualmente a educação é obrigatoriamente
para todos, não somente para grupos seletos. O que faltou para Escola na minha
percepção foi ela ter condições de avançar junto com o seu tempo, com
professores valorizados, sempre se reciclando e com condições de trabalho para
atender as necessidades dessa nova clientela. Nesse novo contexto é fundamental
o professor aprender a conhecer e respeitar
o ritmo de cada um, principalmente daqueles alunos oriundos de família pobre
que não tem costumes de leitura, que não
tem dinheiro para o básico e não tem acesso ao jornal e outros materiais
escritos. Se o aluno, mesmo após as
escola ter tentando preencher as lagunas de seu desenvolvimento cognitivo,
muitas vezes só conseguir escrever
bilhetes ,assinar o nome ou ler
silabando, o professor deverá avaliar aquilo que ele conseguiu aprender. O que
seriam de outras profissões se todos
fossem médicos.
Mesmo que o três primeiro anos de
letramento seja obrigatório a promoção, esse aluno acaba tendo prejuízo, pois
muitas vezes não são todos os
professores tem um olhar diferenciado e
a tendência é sempre o professor da próxima serie achar que não foi
feito o suficiente pelo anterior
A ideia de inclusão é importante e
válida, porém deveria ter sido melhor estruturada, pois a distância entre a
teoria e a prática pode trazer muitos prejuízos, principalmente aos alunos. Professores
não são contra a inclusão, mas contra o modo como foi feito. Sem a preparação necessária
para lidar com diferentes tipos de inclusão, sem apoio em sala de aula, pois não
existem equipes especializadas ou cuidadores (monitores), previstos somente na
lei. Quando a legislação garante acesso a todos, a permanência começa a ser
fragilizada, pois novos mecanismos de seleção são criados, os índices de
aprovação/reprovação servem como indicadores para verificar quem são os
excluídos da vez. Acaba sendo um novo cenário de exclusão.
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