3- Cotidiano
da sala de aula
Durante a semana retrasada na aula de “história” (representação do mundo
pelos estudos sociais), observando a professora narrar a
entrevista de uma escritora entrevistando algumas crianças:
Algumas perguntas chamaram a minha atenção:
- Seu pai nasceu na época de Tiradentes?
-Seus avós nasceram antes ou depois de Tiradentes?
-Seus bisavôs nasceram antes ou depois de Tiradentes?
A grande maioria ficou em dúvida se o seus bisavós nasceram na época de
Tiradentes. Isso me fez refletir, às vezes nós professores, ficamos presos aos
conteúdos e não nos damos conta que além das provas para medir o conhecimento,
não fizemos ideia do conhecimento dos nossos alunos. Eles sabem mais do que
imaginamos, é só fazer a pergunta certa ou de alguma outra forma para que os
mesmos entendam.
Muitas vezes não é culpa dos professores, pois tem um tempo para terminar os
conteúdos e fechar as notas e a correria do dia a dia. Não nos damos conta, que
os alunos não são livros em branco e que trazem em sua bagagem saberes. Será
que tem como fazer essa ligação do saber prévio com o cotidiano da sala de
aula? Até quando vamos agir com os nossos alunos como não soubesse de nada?
Muitas vezes achamos que os nossos alunos são incapazes de aprender determinado
conteúdo e nem damos o direito de tentar, agimos como “senhores do apender”,
analisando o que eles vão conseguir aprender. Obviamente fazemos isso buscando
sempre o melhor para os nossos alunos. Que muitas vezes temos que dar conta da
alfabetização, pois chegam à sala de aula sem estar alfabetizados, além de
todas as matérias temos que alfabetiza-los.
3- Cotidiano
da sala de aula
Conversando com alguns
professores de história, notei que que a base do currículo quanto os
acontecimentos histórico , não que achamos que os alunos sejam incapazes de
compreender a história, mas algumas vezes
são muito complexo a noção de tempo e espaço.
Antes de aprender coisas
muito complexas, eles precisam aprender a se localizar saber de onde veio e
para onde vai. Notei como é importante eles conhecer os espaços que os rodeiam ir do micro para o
macro.
Reconheço
essa importância, mas claro se os alunos tiverem curiosidades, cabe nos
professores darmos subsidio para a pesquisa ser feita.
Ano
passado trabalhamos a história da escrita, passamos por muitos povos ate
chegar os dias de hoje. Notei quanto é complexo falar de muito tempo atrás,
alguns me afirmaram que a seus avos conheciam Júlio Cesar e Cleópatra. Juntos
construímos a linha do tempo desde a idades da caverna ate chegar na era
tecnológica, algo mais concretos. Fizemos a árvore genealógica para eles
notarem que não eram parente e nem que os avós conheceram a Cleópatra e Júlio
César. Fizemos uma menos com as das e acontecimentos
importantes que ocorreram no ano que nasceram.
Percebi que ocorre essa divisão para que os alunos,
possam se organizar mentalmente no tempo e no lugar, até por que logo que
entram para escola entram nos dilemas das mães e pais terem nome parecidos. Mas
como comentei antes se os alunos tem curiosidades e sempre bom investigar.
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