Durante a semana retrasada na aula de “história” (representação
do mundo pelos estudos sociais), observando
a professora narrar a entrevista de uma escritora entrevistando
algumas crianças:
Algumas
perguntas chamaram a minha atenção:
- Tiradentes veio antes ou depois de Tiradentes?
- Seu pai nasceu na época de Tiradentes?
-Seus avós nasceram antes ou depois de Tiradentes?
-Seus bisavôs nasceram antes ou depois de Tiradentes?
A
grande maioria ficou em dúvida se o seus bisavós nasceram na época de Tiradentes.
Isso me fez refletir, às vezes nós professores, ficamos presos aos conteúdos e
não nos damos conta que além das provas para medir o conhecimento, não fizemos
ideia do conhecimento dos nossos alunos. Eles sabem mais do que imaginamos, é
só fazer a pergunta certa ou de alguma outra forma para que os mesmos entendam.
Muitas
vezes não é culpa dos professores, pois tem um tempo para terminar os conteúdos
e fechar as notas e a correria do dia a dia. Não nos damos conta, que os alunos
não são livros em branco e que trazem em sua bagagem saberes. Será que tem como
fazer essa ligação do saber prévio com o cotidiano da sala de aula? Até quando
vamos agir com os nossos alunos como não soubesse de nada?
Muitas
vezes achamos que os nossos alunos são incapazes de aprender determinado
conteúdo e nem damos o direito de tentar, agimos como “senhores do apender”,
analisando o que eles vão conseguir aprender. Obviamente fazemos isso buscando
sempre o melhor para os nossos alunos. Que muitas vezes temos que dar conta da
alfabetização, pois chegam à sala de aula sem estar alfabetizados, além de
todas as matérias temos que alfabetiza-los.
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