sábado, 11 de maio de 2019

Rótulos 22/10/17




               O aluno com dificuldade de aprendizagem, não necessariamente deficiente é tachado como “burro”.
                Como falei em outros trabalhos, trabalhei cerca de cinco anos na Associação Legato de Canoas com o AEE, eram muitas deficiências e lá é trabalhada a reabilitação através da música. Como ocorreu com aluno Felipe, que através da música aprendeu a interagir com os colegas. Ao observar os materiais disponibilizados a importância do vínculo é importante tendo ou não tendo deficiência. As trocas e o auxilio da família são fundamentais.
 A menina tinha TDH, ela não tinha a fala desenvolvida. O professor de LIBRAS e eu fizemos a ficha com as identificações com sinais de LIBRAS e em português. Auxiliou na comunicação e algumas palavras ela aprendeu pronunciar. 
                Através destas estratégias, deu para perceber pequenos avanços como a interação até o reconhecimento da rotina.


            Acredito que o professor tem que se policiar para não rotular os alunos e é o que mais acontece aquele o irmão é burro então ele é também. Acredito que o nosso papel e ensiná-los da mesma forma sem fazer comparações, pois tem alunos que tem mais facilidade que outros, pois cada um tem o seu tempo. Pois quando os colegas não aceitam ou até mesmo fazem comentários “ele não fazia o ano passado”, ou ele é “burro” ou “preguiçoso”. Fomos nós que transparecemos para criança, por isso é importante trabalhar o respeito e a empatia pelo o outro.


Como contribuir para uma sociedade mais ética


Achei muito interessante e gostei do vídeo de Márcia Tiburi: Filosofia e Ética. Faço das palavras dela as minhas. Para podermos começar falar sobre ética, é preciso fazer a distinção, pois elas não são sinônimas, pois ética no meu ponto de vista é o caráter do indivíduo e os princípios que nos norteia, moral são normas de condutas, conjunto de regras respeitado por um povo. O que chamou a minha atenção foi uma parte do vídeo que ela relata que moral “não é necessariamente uma coisa correta” é o que o povo segue de costume. No Brasil, é a corrupção, o jeitinho brasileiro, “seria a moral e o costume que o povo segue” sempre acreditei que isso fosse uma postura imoral.

         Acredito que a melhor forma de nós educadores contribuirmos para construir uma sociedade ética é dando exemplo “palavras ensinam, mas exemplos arrastam”. De modo que nós demostramos através de atitudes quais são as condutas corretas que desejamos para as nossas crianças seguirem. Se nós pais, professores temos os discursos quanto é errado o bullying e o racismo ou qualquer outra forma de preconceito em nosso cotidiano. Não posso reproduzir essa diferença através de piadas e brincadeiras ou qualquer forma excludente, pois a ética é acima de tudo, uma prática exemplar.


            Escolhi esta postagem depois de assistir o vídeo do Leandro Karnal, on de ele diz que “a corrupção é um problema social”, “pois se o governo é corrupto a sociedade também é corrupta”. Pois ele afirma que “a corrupção é o mal da sociedade, cada um age de maneira corrupta nas esferas que ocupa”.
            Continuo com o mesmo pensamento que a ética é o que norteia e o caráter do individuo e a moral é o costume que a sociedade segue, na época que eu vi este vídeo eu fiquei boquiaberta que o costume “não é necessariamente uma coisa correta” é o que o povo segue de costume. No Brasil, é a corrupção, o jeitinho brasileiro, “seria a moral e o costume que o povo segue” sempre acreditei que isso fosse uma postura imoral. Antigamente o costume era que os pais escolhessem o marido da filha, ou que mulher, não votasse, não cabe aqui discutir se era certo ou errado, mas sim um costume.
            Acredito que a melhor forma de nós educadores contribuirmos para construir uma sociedade ética é dando exemplo “palavras ensinam, mas os exemplos arrastam”.
            Como professores a ética deve ser o principal norteador para prática evitando quaisquer piadas ou discurso excludente.

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Laudos 09/04/2018




Em minha caminhada acadêmica, desde o magistério até os dias de hoje, os professores ressaltavam que os alunos no qual perceberíamos que não acompanhavam a turma, nós professores deveríamos ter um olhar diferenciado e que os laudos eram secundários, mas o importante era aprendizagem.
         Hoje em dia percebo que os laudos, são importantes e se fazem necessários. Porém, mesmo sem os laudos, todos têm o direito da aprendizagem e ter um olhar para o cada aluno também é importante e necessário, para que ocorra a aprendizagem, assim como planejamento diferenciado. Entretanto se o aluno não tiver laudo, e os responsáveis julgarem, que os alunos não necessitam de uma avaliação diferenciada, a professora, ficará impedida de fazer.
 A professora ao perceber a dificuldade do aluno, deverá encaminhar o caso para a direção aonde irá, tomar as devidas providências. Irá chamar os responsáveis dos alunos para o encaminhamento ao atendimento especializado. Caso os pais não estejam de acordo, não levarem a criança não terá nenhum problema, pois não são obrigados aceitarem o atendimento especializado.
          Venho ressaltando desde o começo do texto, que a meu ver os laudos são importantes, apesar de ser um pedaço de papel ele assegura o direito da criança à aprendizagem, o direito do planejamento a uma avaliação diferenciada. Uma vez com laudo, passará ser o dever do professor a ter um olhar diferenciado para esse aluno.
         Apesar de a educação ser um direto a todos e que cada aluno é diferente, a escola insiste em um aprendizado uniforme, se todos não aprendem no mesmo ritmo e do mesmo jeito, corre o risco, da exclusão, segundo muitos colegas, os alunos que não sabem irão ficar para trás.
Caso de insistência em fazer uma prova diferenciada, se os responsáveis sentirem prejudicados, pois o aluno não teve o mesmo direito dos 
demais, o professor corre o risco de ser processado. Como já aconteceu no estado.
Nós professores, tentamos ao máximo, com que o aluno aprenda e não se sinta excluído, que sua autoestima se eleve, ao perceber que consegue fazer as atividades sem auxilio da professora. Cada um tem um saber, (ninguém sabe mais ou menos e sim um saber diferente). Mas o intuíto do professor  é  incluir os alunos, mas na maioria das vezes acaba por excluí-los.


Penso que os laudos são importantes, não para rotular os alunos e sim protegê-los, para que tenham uma avaliação justa afim de que não sejam prejudicados.
Pois dependendo da deficiência, o aluno tem direito a um plano adaptado, pois nem sempre conseguirão acompanhar a turma. Entretanto precisam ser cobrados, mas eles precisam às vezes de um tempo a mais para aprender. Acredito que todos aprendem, porém, não é todos os professores que tem este olhar para criança, e todos tem direito de aprender.   

Letra cursiva VS letra bastão (26/03/2018)



Essa semana teve uma discussão meio acalorada referente à letra cursiva e letra bastão.
Os professores de área de conhecimento, mas especificamente de português, estava reclamando que os alunos usavam letra bastão e não letra cursiva.
Refletindo sobre o assunto acredito que os alunos devem conhecer os quatro tipos letras (cursiva, bastão, maiúsculo e minúsculo), mas a letra é uma escolha pessoal, onde encontramos no nosso dia a dia a letra cursiva? Antigamente as pessoas faziam as letras cursivas, para fazer convites à mão.
Um dos argumentos é que os alunos com a letra bastão, não saberiam a diferença das letras maiúsculas e minúsculas. Creio que se o aluno não reconhece a letra maiúscula e minúscula independente da letra que escolher continua sem saber a diferença.
Observo a minha turma, onde os alunos não estão todos alfabetizados, penso que a última preocupação é a letra cursiva. Claro que irei mostrar e ensinar os quatro tipos, mas a minha preocupação maior, é que eles se alfabetizem.


            Acredito que os alunos necessitam aprender os quatros tipos de letras, para que futuramente escolha quais delas é a melhor. Mas continuo pensando que é uma escolha e questão de personalidade.
            Segundo a doutora Virginia Berninger. Usamos as partes motoras do nosso cérebro, o planejamento motor, o controle motor, mas muito mais importante é a região do órgão onde o visual e a linguagem se unem, os giros fusiformes, onde os estímulos visuais realmente se tornam letras e palavras escritas. “Os cientistas inferiram que o processo cognitivo de ler pode estar conectado com o processo motor de formar letras”.
            Porém continuo com o mesmo pensamento a minha última preocupação é cobrar a letra cursiva, apenas precisam conhecer as quatro letras o mais importante é chegar ao terceiro ano alfabetizados.



segunda-feira, 29 de abril de 2019

Criatividade


O Que é criatividade?

        A Criatividade é um fenômeno que implica a originalidade. Todo ser humano é criativo. A criatividade é uma solução de velhos problemas. As vezes estamos tão estressados que temos que olhar por uma nova ótica.
        Penso o que impede a nossa criatividade é a rotina, falta de motivação estresse.
        Para revolucionar esse processo de inovação confiar em nos mesmos, como disse no paragrafo anterior somos criativo por natureza.


Arte


Nome: Rossana Chultes Linhares Turma:D

T1.    O que é Arte?
T2.    Arte Contemporânea e as mudanças de paradigmas.
T3. Modos de pensar e ensinar Arte.

            Arte é o modo que o sujeito expressa suas emoções, segundo o Paulo Varella que a definição de arte é uma construção cultural  variável e sem um significado constante, em uma mesma cultura, ter definições diferentes do que é arte.
            Segundo Platão é a capacidade  de fazer as coisas de modo  elegante através de um aprendizado, sendo reflexo  da capacidade criadora do ser humano.
            Já para Aristóteles define  como produção de forma racional.
            Para Freud a arte  nada mais era que os desejos  e a vontade reprimida. “Sublimação”, é o desejo  e a vontade reprimida. Para ele artistas nada mais eram que maristas e suas artes poderiam ser analisados como sonhos de doentes mentais.
            Segundo Bourrad  2018    p.10,que a arte não relata o futuro, como compreender o ontem ou o amanhã.
            Já para o Arthur Elfhand o paradigma da arte moderna, como forma de produção cultural.
            Para Ana Barbosa o educador deve buscar em si  essa contemporaneidade.     
Mostrar uma obra de arte, discutir suas características e pedir que cada aluno faça o mesmo desenho no caderno não é propor uma releitura. Isso é reprodução ou cópia. Na releitura, parte-se de uma obra para criar outro trabalho (ou seja, o estudante transforma e interpreta).Através de dança e canto o resgate da aula de dança.
Fonte: https://arteref.com/arte/o-que-e-arte/

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Cotidiano da sala de aula



Durante a semana retrasada na aula de “história” (representação do mundo pelos estudos sociais), observando  a professora  narrar à entrevista de uma escritora entrevistando algumas crianças:
                Algumas perguntas chamaram a minha atenção:
- Tiradentes veio antes ou depois de Tiradentes?
- Seu pai nasceu na época de Tiradentes?
- Seus avós nasceram antes ou depois de Tiradentes?
- Seus bisavôs nasceram antes ou depois de Tiradentes?
                A grande maioria ficou em dúvida se o seus bisavós nasceram na época de Tiradentes. Isso me fez refletir, às vezes nós professores, ficamos presos aos conteúdos e não nos damos conta que além das provas para medir o conhecimento, não fizemos ideia do conhecimento dos nossos alunos. Eles sabem mais do que imaginamos, é só fazer a pergunta certa ou de alguma outra forma para que os mesmos entendam.
                Muitas vezes não é culpa dos professores, pois tem um tempo para terminar os conteúdos e fechar as notas e a correria do dia a dia. Não nos damos conta, que os alunos não são livros em branco e que trazem em sua bagagem saberes. Será que tem como fazer essa ligação do saber prévio com o cotidiano da sala de aula? Até quando vamos agir com os nossos alunos como não soubessem de nada?

          Muitas vezes achamos que os nossos alunos são incapazes de aprender determinado conteúdo e nem damos o direito de tentar, agimos como “senhores do aprender”, analisando o que eles vão conseguir aprender. Obviamente fazemos isso buscando sempre o melhor para os nossos alunos. Que muitas vezes, temos que dar conta da alfabetização, pois chegam à sala de aula sem estar alfabetizados. Além de todas as matérias, temos que alfabetizá-los.
            Acredito na importância da curiosidade. Se a turma tem curiosidade referente à Grécia ou acontecimentos passados, a professora junto com seus alunos podem construir um projeto de aprendizagem. Pois muitas vezes, os alunos não tem maturidade e nem entendimento para entenderem. Por exemplo, ele não tem noção de quanto tempo tem um ano, os meses do ano. Que avó, é mãe da mãe ou do pai deles, que mãe não é nome. Acredito na etapa de aprendizagem. Ir do menor para o maior às vezes eles confundem cidade, com estado e ano. Se isso tudo não é esclarecido, mais difícil é a aprendizagem. Estávamos falando sobre o dinossauro um aluno de terceiro ano disse é da “época da minha vó”. Algo muito complexo, mais de dois anos é muito tempo, pessoas com 30 anos são muito velhas. Penso que a aprendizagem é gradativa.