O aluno com
dificuldade de aprendizagem, não necessariamente deficiente é tachado como
“burro”.
Como falei em outros trabalhos, trabalhei cerca de cinco anos na Associação
Legato de Canoas com o AEE, eram muitas deficiências e lá é trabalhada a
reabilitação através da música. Como ocorreu com aluno Felipe, que através da
música aprendeu a interagir com os colegas. Ao observar os materiais
disponibilizados a importância do vínculo é importante tendo ou não tendo
deficiência. As trocas e o auxilio da família são fundamentais.
A menina tinha TDH,
ela não tinha a fala desenvolvida. O professor de LIBRAS e eu fizemos a ficha
com as identificações com sinais de LIBRAS e em português. Auxiliou na
comunicação e algumas palavras ela aprendeu pronunciar.
Através destas estratégias, deu para perceber pequenos avanços como a interação
até o reconhecimento da rotina.
Acredito
que o professor tem que se policiar para não rotular os alunos e é o que mais
acontece aquele o irmão é burro então ele é também. Acredito que o nosso papel
e ensiná-los da mesma forma sem fazer comparações, pois tem alunos que tem mais
facilidade que outros, pois cada um tem o seu tempo. Pois quando os colegas não
aceitam ou até mesmo fazem comentários “ele não fazia o ano passado”, ou ele é
“burro” ou “preguiçoso”. Fomos nós que transparecemos para criança, por isso é
importante trabalhar o respeito e a empatia pelo o outro.