domingo, 29 de maio de 2016

Projeto de aprendizagem




Eu não tinha ouvido falar do projeto de aprendizagem, agora observando como funciona estou gostando bastante. Muitas vezes nós matamos a criatividade e a curiosidade dos alunos sem perceber. Sempre levamos as respostas prontas sem que hajam as perguntas e os alunos se acostumam a receberem as respostas prontas e assim, eles desaprendem a perguntar.
         O projeto de aprendizagem tem a finalidade de resgatar a curiosidade dos alunos levando a eles irem atrás das indagações e das respostas, assim promovendo o aprendizado profundo através dos questionamentos para engajar alunos a questões e conflitos que sejam relevantes para suas vidas.
         Um novo desafio, tanto para os alunos como para os professores.



domingo, 22 de maio de 2016

Escolas bilingue


A aula da disciplina de Línguas de sinais LIBRAS com a professora Bianca e a leitura do texto  CAMPELLO, Ana Regina; REZENDE, Patrícia Luiza Ferreira. Em defesa da escola bilíngue para surdos: a história de lutas do movimento surdo brasileiro. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, Edição Especial. me fizeram refletir muito sobre as inclusões dos alunos surdos em escola regular. Em meu ponto de vista, não precisariam ir para sala de recurso por terem deficiência auditiva. Pois somente a surdez, não caracteriza uma deficiência de aprendizagem. Deveria ter haver mais acesso a cursos de libras, ou melhor, LIBRAS deveria ser a segunda língua. Onde todas as pessoas se comunicassem com deficientes auditivos naturalmente. O que atraiu minha atenção na leitura foi à organização dos surdos para alcançarem seus objetivos. Acredito que por motivos de natureza política, houve uma paralisação de quase um século no ensino da Língua de libras. Esse retrocesso, sem sombras de dúvida foi negativo e prejudicou a comunidade surda..
     

domingo, 15 de maio de 2016

Hora do recreio



Essa semana ocorreu algo que me fez recordar á  aula de  ludicidade, em março deste ano , sobre um vídeo que vimos,  um curta metragem: “O Fim do recreio” (Vinícius Mazzon e Nélio Spéa,2012”).O curta conta a historia, de um projeto de lei que pretendia  acabar  com a hora do recreio  escolar, um grupo de crianças  se uniram para derrubar essa lei de uma forma organizada.”
               Ao contrario do que pretendia o objetivo do curta-metragem, não é um projeto de lei, nem o fim do recreio e nem tão pouco algo  ligado ao governo que me trouxe essa lembrança. A única semelhança nessa história é a forma com que os alunos se organizaram de forma pacífica para protestarem por seus direitos durante o acontecido .
               Quinta-feira dia 12 de maio de 2016, era um dia como outro qualquer, o dia amanheceu quente, porém ao decorrer da tarde o tempo mudou abruptamente, ficou muito frio. Por esse motivo as crianças não estavam vestidas adequadamente para o frio. A direção e o CPM decidiram liberar os alunos 20 minutos mais cedo. A norma da escola nos permite liberar os alunos mais cedo sempre quando chove ou quando o tempo não esta firme, pois não há área coberta. Depois do lanche, a supervisora passou em sala em sala avisando que não iria haver recreio.
               Minha turma estava no refeitório lanchando, tínhamos atrasado pois estávamos acabando  uma atividade. Quando chegamos na sala a supervisora já tinha passado no pavilhão no segundo andar, estava passando no térreo. A minha paralela veio me comunicar que não ia ter recreio e os alunos ouviram e decidiram protestar para que houvesse recreio  e se organizaram de forma pacifica e decidiram escrever uma carta para diretora pedindo o recreio. Dividiram-se em grupos elegeram lideres foram no outro quarto ano falaram o que iam fazer e o motivo, levaram as cartas nas mãos da diretora que prometeu ler e depois dar o seu posicionamento. Fizeram sobre a supervisão da professora.
“(...)Querida “dire”, devolva o nosso recreio, pois nos somos crianças e precisamos extravasar e esse é o  momento onde as crianças brincam organizadamente, sei que a senhora tem algum motivo, mas eu te peço por favor....”( trecho da carta do aluno Lucas 4° ano turma 42)
               A equipe diretiva levou na esportiva, mas a diretora não mudou sua a posição. Realmente aquele dia estava muito frio, mas foram nas salas das turmas de quarto ano para dar a explicações sobre o motivo no qual não iria haver recreio. Para as professoras do quartos anos, foi sugerido que os levassem para o auditório onde eles brincassem, pois o recreio é realmente direito dos alunos. Qualquer forma de protesto é válida, desde quando feito de forma pacifica. Aula de português foi riquíssima, pois foram trabalhados diferentes tipos de texto e argumentação.
               “O  principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas  e não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram”. (Jean Piaget)

domingo, 8 de maio de 2016

Inclusão



Tive contato com libras na associação Legato onde trabalhava com várias deficiências e nessa associação, tinha colegas surdos, os professores Leandro Golin e Karissa Golin, davam aulas de libras. Essa associação tem a finalidade de reabilitação através da música e o diferencial era que os alunos eram alfabetizados em “português“ e “Libras”. Lá também tem um grupo Artístico onde as músicas eram dramatizadas em língua de sinais. Entretanto o curso de libras que fiz foi anterior ao Legato, fiz o modulo I e II na Escola Municipal Vitoria (Escolas para deficientes auditivos).
As aulas de Libras que tive me faz refletir sobre as inclusões dos alunos surdos em escola regulares, pois não precisariam ir para sala de recurso por terem deficiência auditivas , pois somente a surdez não caracteriza uma deficiência de aprendizagem.
Deveriam ter mais cursos de libras, ou melhor, ainda LIBRAS deveria ser a segunda língua, onde todas as pessoas se comunicassem com deficientes auditivos naturalmente.


domingo, 1 de maio de 2016

Reabilitação através da música



                 Iniciei a minha carreira de magistério na associação Legato. Esta associação tinha a filosofia de reabilitação através da arte.(reabilitação de pessoas com deficiência)
            Iniciou como um coral, mais adiante virou um serviço de AEE(Atendimento Educacional Especializado), cujo objetivo era a capacitação para o mercado de trabalho.
            Fiquei admirada como o resultado e como a  música era aplicada na reabilitação  e o desenvolvimento nesses indivíduos , pois música  deu significado para suas vidas.
            Através da música e das apresentações resgatávamos a autoestima e eles tinham sede de aprender, pois eles queriam ler as letras de músicas, mais tarde eles queriam  aprender a dar troco, para saírem sozinhos , pois eles queriam a sua liberdade, independência . A música na vida daquelas pessoas despertou emoções e sentimentos de acordo com a capacidade de percepção que ele possui para assimilar elas mesmas.
            Através desse depoimento quero mostrar a importância da música para reabilitação e para  aprendizagens significativas. Aula veio acrescentar nas minhas praticas, e ressaltar a sua importância. Pude perceber que pode ser uma excelente ferramenta, pois a música não é somente uma associação de sons e palavras, mas sim, um rico instrumento que pode fazer diferença nas instituições de ensino, pois ela desperta o indivíduo para um mundo prazeroso e satisfatório para a mente e para o corpo que facilita a aprendizagem também a socialização.