O passado nos persegue. A pessoa ainda serem vista como
mercadoria de barganha ou de troca é algo inadmissível, mas
que infelizmente acontece em qualquer classe social que tenha a visão de
que solidariedade, como o Sérgio apresenta no filme, é um ideal do
moralmente e socialmente privilegiado para amparar o menos
favorecido. Isto é imoral e acaba repetindo o sentimento de que para se
sentir como eles, favorecidos, eu devo ser e agir como eles.
As nossas memórias deveriam nos ensinar a aprender a superar
nossos erros e injustiças, mas na nossa imaturidade social ainda recriamos
hábitos de selvageria e ainda nos mostram que vale tudo pelo direito de termos
a liberdade de consumirmos o que desejarmos, pois é o que defini a nossa democracia.
Essa lei do consumo é a mesma lei que data dos nossos antepassados que
escravizavam outras pessoas e que detinham o poder de viver ou morrer.
O que nos
assusta que ambos os filmes estão bem perto de
nossa realidade de
sociedade, á desagregação do conceito de
cidadania, cresceu com uma visão deturpada da lei. É o momento onde a lei da
selva, que é do mais forte. “Jeitinho Brasileiro”, A lei ser invocada só em
beneficio próprio, que a lei é para os outros e o querer tirar vantagens.
Nossas crianças assistindo tudo de camarote palavras movem, mas exemplos
arrastam.
Isso nos remete ao nosso trabalho em sala de aula, pois muitas vezes
trabalhamos com alunos que estão cumprindo medidas sócio educativas, e adolescentes
desamparados, abrigados e na vulnerabilidade social, tentado um resgate da
cidadania. Trabalhar o fator inclusão é importante para que todos possam se
sentir acolhidos, respeitados. A
escola deve ser um lugar onde as crianças sintam vontade de ir, que se sintam
seguras, que peçam aos pais para levarem e acima de tudo, um lugar que
possibilite o conhecimento, a aprendizagem e que não haja discriminação. Educação sempre esteve inserida dentro da sociedade, ela
serve de manutenção e impulsiona nosso
crescimento enquanto pessoas.
Para termos uma
sociedade mais justa, precisamos trabalhar a educação desde os primeiro anos de
vida de um cidadão. Em sala de aula nós podemos mudar e reinventar essas historia, fazendo
uma nova abordagem em aspectos especialmente significativos na tentativa de
promover um novo contexto escolar praticas educativas sensível á adversidade
cultural tudo isso pode ser feito
através de um novo currículo, com novos objetivos, com novos conteúdos, com
novas estratégias e uma novas formas de avaliação.Com certeza nada disso será fácil, pois vai requere esforços
uma mudança de postura e novo saber, para poder ensinar esse alunos valores e
senso critico.
Olá Rossana!
ResponderExcluir"Para termos uma sociedade mais justa, precisamos trabalhar a educação desde os primeiro anos de vida de um cidadão.", complementaria a frase do grupo acrescentando que essa educação deva ser trabalha e vinda da família também e não ficar apenas a cargo da escola, pois são educações diferentes e se complementam.
Abr@ço!