A educação é um instrumento
imprescindível para o desenvolvimento de sujeitos articulados com o projeto de
sociedade que está em voga historicamente. A educação é parte inerente da
constituição humana, logo podemos compreender o homem necessita da educação
para humanizar-se.
Esse processo de
humanização é processual e histórico e varia de tempo em tempo e de cultura e
cultura. Em um plano existencial o homem se constrói como ser a partir da forma
como a sociedade o pensa e o educa. E se ele não está presente nesse padrão ele
perde para sua humanidade.
No plano histórico a
educação é um processo dialético, pois as forças que a determinam não são
homogêneas, variam de questões militares, religiosas, políticas e predomínio do
mercado. A educação é uma força vital para a formação de um projeto de
sociedade, de indivíduos comprometidos por um mundo pleno de justiça social.
O grande empenho em
uma tendência global é colocar em prática o direito de a educação a partir de
políticas públicas que garantam acesso e permanência na escola pública,
gratuita e de qualidade.
Pensamos que
precisamos de um projeto real de valorização da educação que passe de condições
estruturais até a uma política de valorização dos profissionais da educação.
Atualmente a educação
é pensada a partir de um viés mercadológico, determinado por agentes do
capital, e é fundamental que a escola pública forneça as condições necessárias
para garantir ao aluno valores de solidariedade, criticidade e compromisso com
a construção de uma sociedade justa e igualitária.
A escola sendo o centro de educação
e introdução a uma sociedade tem como finalidade incluir todos os cidadãos em
sua construção inovadora, mas muitos encontram na escola como sendo a salvadora
de educação, de modelo, causa e efeito democrático. A comunidade escolar de uma
escola reflete toda a realidade do local em que ela se encontra. Cabe a equipe
diretiva, comunidade escolar refletirem sobre as práticas pedagógicas, sobre as
necessidades dos educandos, desde a estrutura em que se encontram a
alimentação, a inclusão a cultura, discussão sobre o projeto político
pedagógico e não se prender a correntes políticas e sim as necessidades locais.
Quanto à utilização
das mídias digitais, deveriam ser inseridas diariamente em sala de aula, já que
a nossa realidade é muito mais acelerada e necessita de acompanharmos a
evolução. Mas a falta de estrutura, de manutenção e falta de conhecimento,
empurra os professores para o abismo do giz ao computador. Alguns ainda têm uma
resistência à utilização, pois os alunos utilizam diariamente estas
tecnologias.
Concluímos que na
educação moderna no século XXI há um desencontro da escola com a sociedade.
Observo a oligarquia e o clientelismo.
Ambos os sistemas o desenvolvimento do país, para que sempre haja a dominação
dos poderosos em cima dos pobres. Pois à medida que a sociedade se torna sábia,
o poder enfraquece; quanto menos as pessoas souberem mais tempo de domínio que
exercem aos que estão no poder.
As ONGs, mascaradas
de empresas solidárias, repletas de voluntários e de familiares que dedicam
algum tempo de suas vidas para a questão dos excluídos, muitas vezes
tornaram-se empresas de lavagem de dinheiro, não posso ser injustas há gente
honesta e ONGS que realmente pensam em ajudar o próximo.
Ainda há tempo de
mudar tudo isso, nós professores com giz e apagador podemos ser o espelho de
nossos alunos e fazer o melhor possível . Em nossa escola dentro da sala de
aula dar a esses educandos uma educação libertadora para transforma-los em
críticos e transformadores de sua realidade, contribuindo para reflexão
geradora de novas ações.
Olá Rossana!
ResponderExcluirSomente a educação pode transformar!
Abr@ço!