Através dos
materiais disponibilizados pude refletir bastante e houve dois pontos que
chamaram a minha atenção. Um deles e a seguinte fala: “A inteligência da
criança se dá por meio da interação”. Essa afirmação vem corroborar com o que penso
e com o discurso que venho falando nas escolas pelas quais já passei: “toda a
criança aprende, cada uma no seu tempo. As crianças não aprendem de forma
uniforme e homogênea, elas aprendem de formas diferentes e com estímulos
diferentes”.
O
segundo ponto que me deixou desapontada ao refletir, é perceber que o conteúdo
dessa frase é o que acontece em salas de aulas de algumas escolas em que passei
na minha vida tanto como professora quanto na minha época de aluna. O verbo
utilizado por mais incrível que pareça eram copiar e repetir.
O que me deixou mais intrigada é
que isso virou uma “cultura”. Quando tu se coloca contra ou faz de uma forma
diferente, a comunidade escolar e os pais passam a questionar os métodos de
ensino utilizados. Tantos colegas professores, quanto os pais, quanto mais
copiar mais aprende ou pior absorve.
“É fundamental
diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num
dado momento, a tua fala seja a tua prática.”
Acredito que através de uma
maneira de efetivação do mais Laboratório e menos auditórios e dos projetos de
aprendizagem, iremos atiçar a curiosidade dos alunos que já estão acomodados
por receber as respostas sem perguntar.
No meu
ver nós professores deveremos passar por este processo de “desacomodação”, para
que haja uma “equilibração” para mudar os verbos “copiar e repetir”.
A concepção que se enquadra com
pressuposto epistemológico construtivista.