segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Contrutivismo

Através dos materiais disponibilizados, pude entender um pouco mais sobre construtivismo. “O construtivismo não é apenas uma técnica  de ensino nem um forma de aprendizagem, não é projeto escolar e sim uma história que permite (re) interpretar todas” Piaget(1976-pag 37), achei super interessante a abordagem do autor sobre o construtivismo e o não construtivismo, sem dúvida nenhuma que no construtivismo o aluno recria na sala de aula o mundo que o  rodeia. Segundo diz Becker, os alunos conseguem utilizar outros verbos como indagar, experimentar, interagir, testar, descobrir.
O não construtivismo seria a velha mania do professor. Responder algo que não foi perguntado aniquilando a curiosidade, algo que esteja pronto. É o modelo que temos hoje na maioria das escolas, algo que não foi feito pelo aluno. O professor leva algo pronto, como por exemplos alguns fatos históricos através de cartilhas, livros ou fotos, irão se apropriar daquele saber. Não é que com o construtivismo o professor não precise saber sobre o conteúdo, muito pelo contrario, ele tem que domina-lo para poder discutir com os alunos, deixando para traz aqueles dois verbos que me chateiam por mais incrível que pareça, é utilizado na maioria das escolas nos dias de hoje: o “copiar e repetir”.
Através do construtivismo o aluno passa ser o protagonista, passar ser o sujeito crítico que fala espontaneamente sem intervenção do mestre, onde o mestre passa ser coadjuvante.
[...] não adianta continuar insistindo em perguntar o que a criança ou o adolescente já sabe, porque isso não desafia, antes aborrece, além de dar a sensação de que não se está sendo desafiado porque se é incapaz. Tampouco adianta perguntar o que está muito além de sua capacidade. Se isso acontece com frequência, ao invés de ser sentido como desafio, pode produzir uma frustração exagerada, a qual acarreta um sentimento de incapacidade.
A inteligência se dá interação com o meio. Ação mediando à interação surge uma problemática, que será o desequilíbrio pra tirar o aluno da acomodação para se reestruturar.
                Exemplo: O aluno no primeiro ano aprende as formas geométricas, no segundo ano reforça trabalhando o tamanho e a espessura, no terceiro ano aprendem mais formas geométricas e sólidas.
                Sempre haverá algo que os desacomode, para que haja mais aprendizado e junto com esta aprendizagem vem à maturação.
                Uma curiosidade, a embriologia mental, Piaget fez uma analogia com as fases do embrião cuja cada um tem o seu tempo de desenvolvimento. Porém, a embriologia mental se refere às funções cognitivas, como falei anteriormente por etapas. Mas nem todas as crianças desenvolvem todas as etapas. Por exemplo, um adulto pode estar ainda na fase pré-operatório formal.

                 

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