Através dos materiais
disponibilizados, pude entender um pouco mais sobre construtivismo. “O construtivismo não é apenas uma
técnica de ensino nem um forma de
aprendizagem, não é projeto escolar e sim uma história que permite (re)
interpretar todas” Piaget(1976-pag 37), achei super interessante a
abordagem do autor sobre o construtivismo e o não construtivismo, sem dúvida
nenhuma que no construtivismo o aluno recria na sala de aula o mundo que o rodeia. Segundo diz Becker, os alunos conseguem
utilizar outros verbos como indagar, experimentar, interagir, testar, descobrir.
O não construtivismo seria a
velha mania do professor. Responder algo que não foi perguntado aniquilando a
curiosidade, algo que esteja pronto. É o modelo que temos hoje na maioria das
escolas, algo que não foi feito pelo aluno. O professor leva algo pronto, como
por exemplos alguns fatos históricos através de cartilhas, livros ou fotos,
irão se apropriar daquele saber. Não é que com o construtivismo o professor não
precise saber sobre o conteúdo, muito pelo contrario, ele tem que domina-lo para
poder discutir com os alunos, deixando para traz aqueles dois verbos que me
chateiam por mais incrível que pareça, é utilizado na maioria das escolas nos
dias de hoje: o “copiar e repetir”.
Através do construtivismo o aluno
passa ser o protagonista, passar ser o sujeito crítico que fala espontaneamente
sem intervenção do mestre, onde o mestre passa ser coadjuvante.
[...] não adianta
continuar insistindo em perguntar o que a criança ou o adolescente já sabe,
porque isso não desafia, antes aborrece, além de dar a sensação de que não se
está sendo desafiado porque se é incapaz. Tampouco adianta perguntar o que está
muito além de sua capacidade. Se isso acontece com frequência, ao invés de ser
sentido como desafio, pode produzir uma frustração exagerada, a qual acarreta
um sentimento de incapacidade.
A inteligência se dá interação
com o meio. Ação mediando à interação surge uma problemática, que será o desequilíbrio
pra tirar o aluno da acomodação para se reestruturar.
Exemplo:
O aluno no primeiro ano aprende as formas geométricas, no segundo ano reforça
trabalhando o tamanho e a espessura, no terceiro ano aprendem mais formas
geométricas e sólidas.
Sempre
haverá algo que os desacomode, para que haja mais aprendizado e junto com esta
aprendizagem vem à maturação.
Uma curiosidade, a embriologia
mental, Piaget fez uma analogia com as fases do embrião cuja cada um tem o seu
tempo de desenvolvimento. Porém, a embriologia mental se refere às funções
cognitivas, como falei anteriormente por etapas. Mas nem todas as crianças
desenvolvem todas as etapas. Por exemplo, um adulto pode estar ainda na fase pré-operatório
formal.
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