domingo, 28 de junho de 2015
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Ensinar com afetividade driblando os problemas da educação
Quando os alunos entram na sala de
aula, nós professores, temos que tomar cuidado, para não matar a criatividade e
o mundo de fantasia do aluno, para que quando ele chegue à vida adulta não
perca a criatividade e a pureza que as crianças carregam. O que está
acontecendo atualmente, é que os alunos estão entrando na escola cada vez mais
cedo e estão sendo colocados em fileira dentro da sala de aula na frente do
quadro negro. Ou seja, os professores estão esquecendo que estão trabalhando
com crianças muito pequenas e o lúdico a brincadeira que são de suma
importância, estão sendo deixados de lado.
Precisamos refletir
sobre nossas práticas, auxiliar os alunos a descobrirem a suas potencialidades,
ter um olhar para cada aluno respeitando o seu tempo, valorizando o seu
trabalho, por mais que não seja o papel do professor, mas de repente só ali que
ele tenha isso, como chamar sua atenção quando está errado ensiná-los a lidar
com as frustrações, desenvolver bons hábitos. Criar um ambiente propício e
favorável à aprendizagem, fazendo com que o aluno se sinta valorizado e amado.
Priorizar a afetividade.
As Escolas
têm enfrentado muitos problemas por abraçar coisas a mais que não são o seu
papel, como o papel dos pais, e professores sem auxílios de profissionais especializados,
psicopedagogo, neurologistas, psiquiatras. Muitas vezes, professores estão com
sala de aula lotadas com crianças com diversos laudos e muitos outros com
necessidades especiais sem laudos. Com isso surgem muitos “Gênios indomáveis”,
muito inteligentes e captam as coisas muito rápidas, por exemplo, um aluno com
hiperatividade não tem paciência para registrar, para eles é muito cansativo podendo gerar uma
rejeição por parte do aluno em relação à escola ou o aluno com dificuldades,
que não compreende o que está sendo ensinado e não consegue acompanhar a turma,
ficando de fora das atividades e acabam incomodando por que não tem o fazer.
A situação da educação brasileira atualmente está
bem difícil, mas cabe a nós professores que tenhamos um jogo de cintura e fazer
o nosso melhor com um olhar diferenciado para cada aluno. Se fizermos o nosso
melhor sempre com certeza, já fizemos bastante por alunos e fizemos a diferença.
Autonomia e avaliaçaõ
·
O que é autonomia na perspectiva de Paulo Freire?
Paulo Freire propõe uma pedagogia da autonomia na medida em que sua
proposta está "fundada na ética, no respeito à dignidade e à própria
autonomia do educando" (FREIRE, 2000a, p. 11). Pedagogia da autonomia
conquanto a autonomia seja uma característica humana essencial, na medida em
que está vinculada a ideia de dignidade. A autonomia para Paulo Freire
pressupõe a relação onde educadora e educando, os dois aprendem e ensinam
mutuamente em situações de aprendizagem cooperativas e solidárias. O papel do
educador é indispensável como mediador do ensino e aprendizagem. Paulo Freire
defende uma pedagogia que possibilitasse ao sujeito ter autonomia. Para ele a
educação libertadora precedia do desenvolvimento da capacidade do indivíduo
criar suas próprias representações do mundo, pensar estratégias para resolução
de problemas e aprender a compreender-se como sujeito da história. A autonomia,
segundo ele, é fundamental para construção de uma sociedade democrática e para
criar condições de participação política, onde as pessoas tenham vez e voz.
Que
ações você propõe para que ela aconteça em sua sala de aula e na sua
escola?
A autonomia é uma conquista a ser
alcançada. Dentro da sala de aula devemos realizar atividades que façam com que
o aluno, com a mediação do professor, possa chegar na resposta correta , para
que eles construam a seu pensamento lógico, através de trabalhos em grupos para
a resolução de diversas situações problemas. Nesse contexto, a ação dos
professores deve encurtar o caminho entre a teoria e a prática e isso necessita
de uma reflexão constante sobre a sua prática no dia a dia. Para o
sujeito se tornar autônomo precisam aprender a fazer relações entre os
processos sociais, político e cultural. Neste sentido, ler Paulo Freire é
indispensável. Para complementar, devemos lembrar, que é indispensável o
professor subsidiar a sala de múltiplos elementos, com que os alunos possam
interagir para chegarem à suas próprias conclusões. Um ambiente rico, onde através
da confecção e utilização do material concreto o aluno construa seu pensamento
lógico. O professor deve estimular, instigar, fazer com que o aluno se torne
autônomo.
domingo, 14 de junho de 2015
Modelos pedagógicos e epistemológicos no currículo escolar:
Acredito que
ambos os modelos tem seus prós e contras.
Todos eles têm o seu lado bom acho que a sala de aula precisa de momentos de
silêncio para prestar atenção, deve também ter momentos de em grupos, acredito
que o professor tenha que TER AUTORIDADE, num
ambiente democrático, na verdade o professor deve ter um jogo de cintura, para
que liberdade não seja confundido com laissez
faire (deixar fazer o que quiser). Sabemos também que o aluno não é um livro com paginas em branco , desde que a criança é gerada, já esta
escrevendo a sua historia.
A
linha que se enquadra em meu fazer em sala de aula, que eu tento agir segundo o
modelo, é o pedagógico relacional, que professa uma epistemologia também
relacional. Ele concebe a criança (o adolescente, o adulto), seu aluno, como
tendo uma história de conhecimento já percorrida. O ser humano, ao nascer, não
é tabula rasa. Antes, ao contrário, ele traz uma herança biológica que é o
oposto da “folha de papel em branco”. A tendência, nessa sala de aula é a de
superar, por um lado, a disciplina policialesca e a figura autoritária do
professor que a representa, e, por outro, a de ultrapassar o dogmatismo do
conteúdo. Não se trata de instalar um regime de anomia (ausência de regras ou
leis de convivência), ou o lassez-faire, nem de esvaziar o conteúdo curricular;
estas coisas são características do segundo modelo epistemológico com o qual
confunde-se, frequentemente, uma proposta construtivista. Trata-se, antes, de
criticar, radicalmente, a disciplina policialesca e construir uma disciplina
intelectual e regras de convivência, o que permite criar um ambiente fecundo de
aprendizagem. Trata-se, também, de recriar cada conhecimento que a humanidade
já criou (pois não há outra forma de entender-se a aprendizagem, segundo a
psicologia genética piagetiana - só se aprende o que é (re)criado para si e,
sobretudo, de criar conhecimentos novos: novas respostas para antigas perguntas
e novas perguntas refazendo antigas respostas; e, não em última análise,
respostas novas para perguntas novas. Trata-se, numa palavra, de construir o
mundo que se quer, e não de reproduzir/repetir o mundo que os antepassados
construíram para eles ou herdaram de seus antepassados. A P O resultado dessa
sala de aula é a construção e a descoberta do novo, é a criação de uma atitude
de busca, e de coragem que esta busca exige. Esta sala de aula não reproduz o
passado pelo passado, mas debruça-se sobre o passado porque aí se encontra o
embrião do futuro. Vive-se intensamente o presente na medida em que se constrói
o futuro, buscando no passado sua fecundação. Dos escombros do passado
delineia-se o horizonte do futuro; origina-se, daí, o significado que dá
plenitude ao presente. Para quem pensa que estou desenhando um mar de rosas,
alerto que, para grande número de indivíduos, configura-se como extremamente
penoso mexer no passado. Como diz a mãe de um menino de rua: Para que vou
lembrar o passado se ele não tem nada de bom? Aqui, os conceitos, muito
próximos entre si, de tomada de consciência de Piaget e de conscientização de
Freire são excepcionalmente fecundos para dialetizar o processo
passado-presente-futuro.
Leciono
na turma de Quarto ano com uma turma com bastante dificuldade, porém me dei conta
que há varias formas de explicar o mesmo
conteúdos e me dei conta que não era os alunos que tinha dificuldades,
mas a forma de eles melhor aprender é construir a aprendizagem junto com eles.
Assim, comecei a construir matérias concretas, como exemplo tabuadas concretas
e até mesmo trabalhar o ábaco para explicar a subtração com reservas.
Funcionamento do Cérebro
O
Funcionamento do cérebro é tão maravilho que quando uma pessoa tem uma deficiência,
ela tende a desenvolver habilidades mais aguçadas. Por exemplo, uma pessoa cega,
ela tem uma audição muito mais desenvolvida do que uma “pessoa dita normal”. Conheci
um caso de uma menina com uma síndrome rara, e com essa síndrome, segundo os
médicos, ela não viveria mais de um ano, então a mãe resolveu coloca-la em uma creche,
ela foi estimulada e isso aumentou sua perspectiva de vida.
É tão fascinante o funcionamento do
cérebro é a capacidade de elasticidade ou até mesmo de atrofiamento, quando nós
estimulamos ele é que capaz dele fazer coisas inacreditáveis, e quando não
cuidamos dele e cansamos ele e não deixamos descansar ele começa a falhar.
Este século com tanta tecnologia e tão
perto dos saberes, com o mundo praticamente nas mãos, é que os adolescentes e
crianças apresentam mais depressão. É tanto saber disponível, que não conseguem
processar e acabam tendo um esgotamento do cérebro.
Corporiedade
A
corporeidade é maneira pela qual o cérebro reconhece e utiliza o corpo como um
instrumento relacional com o mundo e aprendizagem é um processo contínuo de
construção e superação. Assim, uma coisa é ligada na outra. Para que se consiga efetivar com os alunos o
processo de ensino aprendizagem, é preciso cativá-los, para que eles queiram aprender,
o professor precisa provoca-los, e os mesmo tempo oportunizar riqueza na interação. Leciono no quarto ano,
quando voltei de licença eu ouvi de um aluno a
frase: “Professora a Sra. é tão
legal que vou começar a copiar e fazer direitinho”.
Foi então que percebi que não basta apenas passar o conteúdo , que
o processo de aprendizagem esta centrado na interação do professor com os
alunos, nas interações do cotidiano. O corpo é movido por intenções
provenientes da mente. As intenções manifestam-se através do corpo, que interagem
com o mundo, e que dá resposta, informando a mente através dos seus órgãos sensórias, que
analisando as respostas obtida do ambiente ,muda ou reafirma suas intenções que
utiliza o corpo para novas manifestações.
É
necessário que professores reflitam sobre isso. Junto com conteúdos é necessário que o professor tenha afagos , elogios, olho no olho com essa turma , e que saiba corrigir e
chamar atenção com carinho, muitas vezes é só ali naquele momento que o aluno
tenha isso.
Assinar:
Postagens (Atom)