Quem teve a ideia de cortar o
tempo em fatias,
a
que se deu o nome de ano,
Foi um indivíduo genial
Industrializou a esperança,
Fazendo a
funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser
humano
se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação
e tudo começa outra vez,
Com outro número e outra vontade
de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.
(Cortar o tempo DRUMMOND).
Este poema além de bonito nos remete a uma
reflexão de que fatos que ocorrem em nossas vidas, momentos de orgulho,
desgaste, felicidade e frustrações e almejamos profundamente que o próximo ano
chegue sem demorar, traga com ele nossa força renovada e seja muito melhor.
Pois precisamos nos agarrar em alguma esperança para nós nos mantermos fortes
para prosseguir em frente para próximo ano.
Mas me pergunto muitas vezes o que realmente fazemos de efetivo em nossas atitude
para que o próximo ano seja realmente melhor. Desejamos tanto um próximo ano e
quando percebemos a vida passou.
Isto vale também para a vida
profissional será que nosso discurso não está aquém da nossa pratica, será que
estamos fazendo o melhor para os nossos alunos, será que estamos tendo um olhar
diferenciado para todos e realmente respeitando o seu ritmo, enfim as reflexões
sempre são validas para mudarmos o nossas atitudes. Nessa caminhada que já
percorri no magistério ouço muitas reclamações de turmas com questões de aprendizagem,
ou professor falar com orgulho que os alunos foram péssimos em suas avaliações
ou usa o mesmo para punição; Mas porque somos professores? Pra auxiliar e
cativar os nossos alunos, que muitas vezes “são soldados feridos”, ou para
ferra-lo. Avaliação não é punição e sim para conhecer o nível de conhecimento.
Ainda do tempo para mudarmos nossas atitudes e esse ano seja melhor e não
esperar pelo ano que vem se não sabemos se vai chegar, viva o hoje e o agora.
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