Gostei muito da aula de segunda-feira passada,
pois fechou com tudo que acredito. Muitas vezes, nós professores entramos em
sala de aula e olhamos homogeneamente para os nossos alunos, damos a mesmas e
explicações para todo sem perceber o que muitas vezes parece óbvio para nós para os professores,
para os nossos pequenos não.
“Entre ver e o olhar é a própria
configuração do mundo que transforma. Não há continuidade do ver e olhar, e
passagem entre eles requer um salto”. (Sergio Cardoso)
Este
ano, estou tentando me desafiar e deixar o discurso mais próximo da fala e
trabalhar com todas as matérias interdisciplinaridade. Trabalhando a história
de Chapeuzinho vermelho: trabalhei a
ortografia, historia e geografia á localidade, religião questão da obediência. Os cachinhos dourados: portuguesa
interpretação de textos, ortografia, geografia localidade, matemática: maior e
menor o triplo e maior e o menor e sem deixar de lado o lúdico.
No
ano passado, com uma turma de quarto ano consegui ajudá-los e eles foram
aprovados para o quinto ano com bastante base, mas credito que eles teriam ido
ainda melhor se eu tivesse trabalhado todo o conteúdo. Como peguei a turma na
metade do ano, dei prioridade a Língua Portuguesa e Matemática e fiz trabalhos
para compensar outras disciplinas. Naquela hora para mim foi a melhor decisão
que eu poderia ter tomado.
“É
Fundamental diminuir a distância entre o que se diz o que se faz, de tal
maneira que um dado momento a tua fala seja a tua pratica” (Paulo Freire)
Às
vezes, nós professores, dentro da nossa sala de aula achamos donos na verdade e
nós damos o direito e ousadia para escolher o que os nossos alunos são capazes
de aprender e não damos oportunidade para que eles aprendam, mesmo fazendo isso
com as melhores intenções acabamos por privá-los por achar que não são capazes
de fazer.
Não
podemos mudar a postura de todos, mas se mudarmos a nossa postura será um grande começo e poderemos ajudar
aquele aluno que fica escanteado em sala de aula e de repente salvamos “uma
alma”. Que todos nós consigamos olhar
cada alunos individualmente e consigamos lapidar os nos diamantes brutos e
exaltamos as suas qualidades.
“A CRIANÇA
APRENDE BRINCANDO E BRINCANDO ELA É FELIZ”(NATÁLIA CLEUBER/ASCOM)