quinta-feira, 31 de março de 2016

Olhar e ver



        Gostei muito da aula de segunda-feira passada, pois fechou com tudo que acredito. Muitas vezes, nós professores entramos em sala de aula e olhamos homogeneamente para os nossos alunos, damos a mesmas e explicações para  todo sem perceber o  que muitas vezes  parece óbvio para nós para os professores, para  os nossos pequenos não.
Entre ver e o olhar é a própria configuração do mundo que transforma. Não há continuidade do ver e olhar, e passagem entre eles requer um salto”. (Sergio Cardoso)
            Este ano, estou tentando me desafiar e deixar o discurso mais próximo da fala e trabalhar com todas as matérias interdisciplinaridade. Trabalhando a história de Chapeuzinho vermelho: trabalhei a ortografia, historia e geografia á localidade, religião questão da obediência. Os cachinhos dourados: portuguesa interpretação de textos, ortografia, geografia localidade, matemática: maior e menor o triplo e maior e o menor e sem deixar de lado o lúdico.
            No ano passado, com uma turma de quarto ano consegui ajudá-los e eles foram aprovados para o quinto ano com bastante base, mas credito que eles teriam ido ainda melhor se eu tivesse trabalhado todo o conteúdo. Como peguei a turma na metade do ano, dei prioridade a Língua Portuguesa e Matemática e fiz trabalhos para compensar outras disciplinas. Naquela hora para mim foi a melhor decisão que eu poderia ter tomado.
            É Fundamental diminuir a distância entre o que se diz o que se faz, de tal maneira que um dado momento a tua fala seja a tua pratica” (Paulo Freire)
            Às vezes, nós professores, dentro da nossa sala de aula achamos donos na verdade e nós damos o direito e ousadia para escolher o que os nossos alunos são capazes de aprender e não damos oportunidade para que eles aprendam, mesmo fazendo isso com as melhores intenções acabamos por privá-los por achar que não são capazes de fazer.
            Não podemos mudar a postura de todos, mas se mudarmos a nossa postura  será um grande começo e poderemos ajudar aquele aluno que fica escanteado em sala de aula e de repente salvamos “uma alma”.     Que todos nós consigamos olhar cada alunos individualmente e consigamos lapidar os nos diamantes brutos e exaltamos as suas qualidades.
     

“A CRIANÇA APRENDE BRINCANDO E BRINCANDO ELA É FELIZ”(NATÁLIA CLEUBER/ASCOM)