segunda-feira, 30 de abril de 2018

Projeto origem da escrita


Esse ano a minha turma de terceiro ano tinha 33 alunos, destes alunos 10 eram alfabetizados. Montei o projeto sobre a origem da escrita. Pois quando os alunos chegam ao terceiro ano sem escrever e ler, chegam com uma baixa autoestima. Então, logo observarem que a escrita era um acordo uma “norma de convivência onde todos conseguissem a se comunicar.”
No fechamento do projeto fizemos um papiro, onde eles tinham que faze um bilhete, a primeira escrita!
Estou bem satisfeita, com o progresso dos alunos, com o brilho nos olhares a cada descoberta.
O próximo projeto é o blog os alunos estão bem ansiosos.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

O porquê de ser professora?


      Às vezes me pego pensando, o porquê de ser professora?! Então me vem na cabeça momentos gratificantes, receber cartinhas, com declaração de carinho; beijos e abraços; Mesmo chamando atenção, para corrigi-los, eles continuam nos admirando; Eles te admiram tanto, que algumas vezes trocam de time para nos agradar, muitos alunos viraram gremistas, por minha causa. Trocaram sem eu incentivar, pois nas aulas nem falo de futebol, eles sabem, que sou gremista, pois algumas vezes vou com a camiseta do grêmio.
Apesar de todos os problemas que a educação enfrenta, falta de investimentos, salários defasados e em muitos casos atrasados e ainda constantemente tentarem tirar todos os direitos, não existe nada mais gratificante de ver alegria nos olhos dos alunos , quando aprendizagem está ocorrendo, quando aprendem a decodificar os códigos, de vê-los acreditar em si e fazer as atividades com autonomia, se tornarem críticos.
O melhor que podemos fazer, no meio de tanta coisa errada do mundo, corrupção e tantas coisas mais é planejar e dar uma excelente aula, ensinar os alunos serem críticos, afinal, eles são o futuro do mundo. Apesar de tantos pesares me orgulha de ser professora!

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Olhar


           Ao decorrer na minha jornada, como professora até os dias de hoje, sempre procurei ter um olhar para cada aluno de maneira diferenciada. Partindo do pressuposto que eles não são iguais, que a aprendizagem se dá no tempo de cada um e assim fazer o possível, para resgatá-los.
            No entanto, quando eles vão para série seguinte, o próximo professor nem sempre tem o mesmo olhar que eu, e vão os rotulando e tendo aquele pensamento de quem sabe, sabe e aquele que “não sabe”, vai ficando para traz e acabam sendo excluídos.
            A meu ver quando o aluno não sabe, cabe nós, os professores ensina-los, tentando resgatá-los;
Dependendo da dificuldade, no próximo ano, o aluno terá outras dificuldades, apesar de ter superado muitas outras, pois ele tem um ritmo diferente dos outros. Em alguns casos, há também, alunos que vão para próximo ano e superam todas as dificuldades.   Mas o que acontece na grande maioria das vezes, os alunos regridem. Mas o que professor não percebe e não enxerga, como era este aluno antes.
Ex: O aluno não sabia ler e era Pré-silábico. Foi para o próximo ano silábico alfabético (escrevendo algumas palavras erradas, pois tem dificuldades na fala) e lê de forma pausada.
            Os professores dos anos seguintes, em vez de procurar solução e ajudar este aluno, vão querer saber quem é o responsável, daquele aluno chegar até ali com as dificuldades. Esse episódio, não acontece apenas na minha escola, mas em muitas outras. Falamos tanto em adversidades e inclusão, o que me parece que falamos para não esquecermos. Talvez um dia pratiquemos!
            Por outro lado esse professor, também tem os pais pressionando-o, querendo conteúdos, muito provavelmente; Em outro ano acontecerá novamente, em outra serie com outro professor, um “ciclo vicioso”, pois em vez de procuramos soluções, procuramos um culpado.
Há também pais, que tem grandes dificuldades, em aceitar que seus filhos, tenha algum tipo de dificuldades, acabam por acreditar que é preguiça.
Quando são convidados para a sala de recursos, sempre tem uma justificativa, que o mesmo não consigam frequentar a sala de recurso.
Então, esse ano cheguei à conclusão que os alunos não são nossos e sim da escola, cada um tem que fazer a sua parte. Eu faço a minha, faço o possível para resgatá-los. E quantos aos pais, que não aceitam, o que a escola pode fazer, pelos alunos?! Infelizmente não se pode fazer nada.


segunda-feira, 9 de abril de 2018

Laudos


         Em minha caminhada acadêmica, desde o magistério até os dias de hoje, os professores ressaltavam que os alunos no qual perceberíamos que não acompanhavam a turma, nós professores deveríamos ter um olhar diferenciado e que os laudos eram secundários, mas o importante era aprendizagem.
         Hoje em dia percebo que os laudos, são importantes e se fazem necessários; Porém mesmo sem os laudos, todos têm o direito da aprendizagem e ter um olhar para o cada aluno também é importante e necessário, para que ocorra a aprendizagem, assim como planejamento diferenciado. Entretanto se o aluno não tiver laudo, e os responsáveis julgarem, que os alunos não necessitam de uma avaliação diferenciada, a professora, ficará impedida de fazer.
 A professora ao perceber a dificuldade do aluno, deverá encaminhar o caso para a direção aonde irá, tomar as devidas providencias. Irá chamar os responsáveis dos alunos para o encaminhamento ao atendimento especializado; Caso os pais não estejam de acordo, não levarem a criança não terá nenhum problema, pois não são obrigados aceitarem o atendimento especializado.
          Venho ressaltando desde o começo do texto, que a meu ver os laudos são importantes, apesar de ser um pedaço de papel ele assegura o direito, da criança a aprendizagem, o direito do planejamento avaliação diferenciada. Uma vez com laudo, passará ser o dever do professor a ter um olhar diferenciado para esse aluno.
         Apesar de a educação ser um direto a todos e que cada aluno é diferente, a escola insiste em um aprendizado uniforme, se todos não aprendem no mesmo ritmo e do mesmo jeito, corre o risco, da exclusão, segundo muitos colegas, os alunos que não sabem irão ficar para traz.
Caso de insistência em fazer uma prova diferenciada, se os responsáveis sentirem prejudicados, pois o aluno não teve o mesmo direito dos demais, o professor corre o risco de ser processado; Como já aconteceu no estado.
Nós professores, tentamos ao máximo, com que o aluno aprenda e não se sintam excluídos, que sua autoestima se eleve, ao perceber que conseguem fazer as atividades sem auxilio da professora. Cada um tem um saber, (ninguém sabe mais ou menos e sim um saber diferente). Mas o intuito do professor  é  incluir os alunos ,mas na maioria das vezes acaba por excluí-los.      

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Ensinando com o material dourado:


A importância de se trabalhar o material dourado de Montessori nos anos iniciais, é que  proporciona ao aluno a facilitação da construção de conceitos matemáticos de maneira lúdica.
Através do jogo, eles compreendem como e por que acontece a reserva e a condução. Eles começam a compreender e visualizar  que eles não emprestam 1 e sim uma dezena e a compreender a reserva o motivo pelo qual sobe o número.
         Obtém-se, além da compreensão dos algarismos, um notável desenvolvimento do raciocínio lógico.