Essa semana teve uma
discussão meio acalorada referente à letra cursiva e letra bastão.
Os professores de área de
conhecimento, mas especificamente de português, estava reclamando que os alunos
usavam letra bastão e não letra cursiva.
Refletindo sobre o assunto
acredito que os alunos devem conhecer os quatro tipos letras (cursiva, bastão,
maiúsculo e minúsculo), mas a letra é uma escolha pessoal, onde encontramos no nosso
dia a dia a letra cursiva? Antigamente as pessoas faziam as letras cursivas,
para fazer convites à mão.
Um dos argumentos é que os
alunos com a letra bastão, não saberiam a diferença das letras maiúsculas e
minúsculas. Creio que se o aluno não reconhece a letra maiúscula e minúscula
independente da letra que escolher continua sem saber a diferença.
Observo a minha turma, onde
os alunos não estão todos alfabetizados, penso que a última preocupação é a
letra cursiva. Claro que irei mostrar e ensinar os quatro tipos, mas a minha
preocupação maior, é que eles se alfabetizem.
Acredito
que os alunos necessitam aprender os quatros tipos de letras, para que
futuramente escolha quais delas é a melhor. Mas continuo pensando que é uma
escolha e questão de personalidade.
Segundo
a doutora Virginia Berninger. Usamos as partes motoras do nosso cérebro, o
planejamento motor, o controle motor, mas muito mais importante é a região do
órgão onde o visual e a linguagem se unem, os giros fusiformes, onde os
estímulos visuais realmente se tornam letras e palavras escritas. “Os
cientistas inferiram que o processo cognitivo de ler pode estar conectado com o
processo motor de formar letras”.
Porém
continuo com o mesmo pensamento a minha última preocupação é cobrar a letra cursiva,
apenas precisam conhecer as quatro letras o mais importante é chegar ao
terceiro ano alfabetizados.
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