domingo, 29 de outubro de 2017

Piaget

                 


              Não conhecia a prova “Piagetiana”. Achei interessante e compreendi a eficácia deste método, pois a partir deste, saberemos em qual estádio do desenvolvimento que o nosso aluno esta inserido, até em desenvolver outras estratégias de atividade. Concordo também que é um excelente instrumento de avaliação.
                O meu questionamento é sobre sua eficácia em uma turma grande, pois penso se uma resposta de um aluno, não iria interferir na resposta dos demais da turma.
              Um exemplo citado no vídeo da Tania Marques, de uma professora que era religiosa e ela fez a seguinte pergunta: Quem criou as coisas? E a criança responde “Deus”. Ela observou que a professora gostou de sua resposta e as demais respostas foi “Deus”. Será que se tivesse mais crianças em sala as demais dariam a mesma resposta? Conversando com minhas colegas algumas relataram a mesma situação em sala de aula, o que indica que uma resposta interessante faz que os demais repitam ainda mais quando agrada a professora.
                Acredito que os demais profissionais que apliquem esta técnica sejam o psicopedagogo e o psicólogo. No meu ver, deverá ter uma eficácia maior quando é atendido um sujeito de cada vez.

                Já o método da Emília Ferreiro, para averiguar os níveis de escrita podem ser feitos coletivamente através do ditado para conhecer o nível da escrita com objetivo de realizar outras intervenções e a resposta não irá interferir na resposta do outro;  Utilizo constantemente para verificar os  níveis de escrita.  

domingo, 22 de outubro de 2017

Rotúlos




               O aluno com dificuldade de aprendizagem, não necessariamente deficiente é tachado como “burro”.
                Como falei em outros trabalhos, trabalhei cerca de cinco anos na Associação Legato de Canoas com o AEE, eram muitas deficiências e lá é trabalhada a reabilitação através da música. Como ocorreu com aluno Felipe, que através da música aprendeu a interagir com os colegas. Ao observar os materiais disponibilizados a importância do vínculo é importante tendo ou não tendo deficiência. As trocas e o auxilio da família são fundamentais.
 A menina tinha TGH, ela não tinha a fala desenvolvida. O professor de LIBRAS e eu fizemos a ficha com as identificações com sinais de LIBRAS e em português. Auxiliou na comunicação e algumas palavras ela aprendeu pronunciar. 

                Através destas estratégias, deu para perceber pequenos avanços como a interação até o reconhecimento da rotina.




domingo, 15 de outubro de 2017

Censo escolar


           Ao ler o texto referente ao censo escolar, percebi que ele é uma ferramenta para fazer levantamento de dados dos alunos, onde ocorre uma espécie de mapeamento, com objetivo de ver como está a ”imagem da situação da educação no Brasil”, acredito que seja para planejar as políticas públicas. Esse levantamento da educação básica é obrigatório o número decreto 6425/2008. Essas informações são atribuições dos gestores das escolas públicas.
         Ao fazer o levantamento do terceiro ano que sou regente, notei que 8,33% alunos, os pais responderam que são brancos. Outros 8,33% são pardos e 83,34% não declarados. Ao refletir, notei que apenas 16,33% se declaram pertencente uma raça e 83,34% os pais colocaram não declarados. Será que é por causa da miscigenação do Brasil ou será racismo? O caso que mais me chamou a atenção foi que os pais da minha aluna negra responderam não declarado.
         Olhando em âmbito geral de todas as turmas, os pais responderam não declarados, mesmo nos casos que o os alunos são negros.

 A meu ver acho que seja uma incoerência colocar a culpa nos gestores, até porque quem responde o questionário são os pais. Como um gestor vai dizer que o aluno é negro, se os pais respondem “não declarado”? Seria uma forma de racismo os pais não considerarem seus filhos negros? Quem é o gestor para falar algo contrário, se ao fazer mudança no questionário tirar “não declarado”, os pais vão colocar negro? Ou vão colocar pardo?

domingo, 8 de outubro de 2017

A sombra desta mangueira


Paulo Freire traz a reflexão uma educação, que reconheça os educadores como agentes de transformação através do diálogo como parte das liberdades para despertar a consciência critica.
“Animais se adestram, flores se cultivam, homens e mulheres se educam”.
         A conscientização político pedagógica seria uma das “missões” do professor ou daqueles também que acreditam num mundo mais justo. Um olhar expressivo do mundo uma educação formadora, onde os cidadãos tenham uma compreensão política.

         Traz também na reflexão no contexto da modernidade, trazendo a educação nesse novo espaço de tempo. Defende a valorização do magistério e salários dignos. Um mundo justo, livre das injustiças e absurdos. Onde os políticos querem cobrar eficácia sem dar condições.

domingo, 1 de outubro de 2017

Emicida

Adorei este vídeo, pois concordo com a fala do Emicida referente  a diversidade: “ A sociedade aplaude a miscigenação quando clarear, quando escurece condena a miscigenação. Democracia social que no Brasil é maravilhosa das três raças, não é verdade quando  se tem apele escura”.
Pois nós quando sociedade tem um discurso sobre o respeito a diversidades. Mas que pena que nossos discursos não condizem com as nossas ações, pois se respeitássemos como “raça humana”, não necessitaria de tantas leis para proteger os homossexuais, os negros, as mulheres.

somos todos iguais, o que nos diferencia de nós mesmos e o nosso preconceito.”