CRIANÇA
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CONCEITO
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Selvagem
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Pessoa
civilizada e presunçosa “sabia” o adulto e os selvagens que seriam as crianças eram seres diferentes de si
próprios em termos de evolução merecedores de estudos. Enquanto adultos
racionais reconheceram as crianças como seres diferentes e menos
desenvolvidos com o raciocínio primitivo, precisaria assim de explicações á
serem guiadas.
O “Selvagem” referente ao antropólogo
constituíam-se as forma elementares de organização e classificação primitivas
humanas, oferecendo assim uma base de especulação sobre a condição primordial
do ser humano nos processos socioculturais, as crianças vista como adulto em
seu estado de diferença não aprendida
,mas uma forma compacta “história humana” reduzida a algumas gerações.
“A humanidade vê n criança o seu passado
imediato, mas comtempla a imoralidade no seu futuro eminente.”
A infância é um conceito totalizante,
descrevendo uma comunidade da qual, todos somos membros, portanto uma comunidade
relativamente estável e totalmente previsível .
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Natural
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A
linguagem cotidiana se se encontram repleto de noções que acercam a infância,
um pensamento de senso comum de ser criança, ter sido criança e se relacionar
continuamente com á crianças é experiência que tornam essa categoria normal e
rapidamente transformável em categoria NATURAL.
(Tal como a raça e o sexo)
Na
consciência coletiva, essas percepções se organizam em torno da metáfora do
crescimento, que é mais imposto pela cultura contemporânea, os sinais físicos
das transformações anatômicas que acompanham a infância são indicadores como
a transição da infância.
A
transformação social da criança em adulto depende exclusivamente da diferença física , pois a infância deve
ser vista como uma construção social.
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Social
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Socialização,
pode significar duas coisas bem distintas ,quando elas se confunde surge uma concepção sobre
–socializada do homem por um outro lado ,socialização significa ”transmissão
de cultura” da cultura especifica na
qual um individuo entra depois do seu nascimento; por outro lado, o termo é
utilizada para designar “o processo de se tornar humano”, de adquiri
atributos especificamente humanos a partir da interação com os outros .”Todos
os indivíduos são socializados nesse ultimo sentido , mas isso não significa
que tenham sido completamente moldados pelas normas e valores particulares
da sua cultura. Está transformação teórica pode ser encontrada ,na sua melhor e
mais original expressão, no social
System de talcott parson:
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domingo, 6 de dezembro de 2015
Conceito de Infancia
Infância Soft
Infância soft
é aquela que as crianças são perfeitas sem nenhum defeito um padrão de beleza.
O padrão de
beleza é
influenciado pela mídia e pelo mercado, o mesmo direciona novos e intensos
olhares sem pudores a este consumidores, nativo e facilmente entregue aos seus
encantos, faz uso de pessoas e objetos em meio a imagens cuidadosamente
trabalhadas e apresentadas pela mídia, se inserindo no imaginário infantil. As
crianças são facilmente ludibriadas e compram essa imagem , querendo
alisar os cabelos crespos , se maquiarem e se vestirem como mini adultas e se
comportarem como tais.
”As
imagens de crianças divulgadas através dos meios de comunicação são na maioria
brancas e classe media alta contrapondo a realidade na maioria das crianças
brasileiras. As crianças mestiças, afrodescendentes, gordas e pobres fazem
parte de um grupo preterido pelo meio publicitário” (SAMPAIO
2000)
Verbete
VERBETE
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DEFINIÇÃO
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EJA(Educação Jovens e adultos)
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Em toda a história do Brasil, a partir
da colonização portuguesa, podemos constatar a emergência de políticas de
educação de jovens e adultos, focadas e restritas principalmente aos
processos de alfabetização, sendo muito recente a conquista, reconhecimento e
definição desta modalidade enquanto política pública de acesso e continuidade
à escolarização básica.
Os primeiros vestígios da educação de adultos no Brasil são
perceptíveis durante o processo de colonização, após a chegada dos padres
jesuítas, em 1549. Estes se voltaram para a catequização e “instrução” de
adultos e adolescentes, tanto de nativos quanto de colonizadores,
diferenciando apenas os objetivos para cada grupo social. Após a expulsão dos
jesuítas pelo Marquês de Pombal, ocorreu uma desorganização do ensino.
Somente no Império o ensino voltou a ser ordenado (ARANHA, 2006).
Durante quase
quatro séculos, observa-se o domínio da cultura branca, cristã, masculina e
alfabetizada sobre a cultura dos índios, negros, mulheres e analfabetos.
Historicamente, constata-se o desenrolar de uma educação seletiva,
discriminatória e excludente. Esta realidade pode ser comprovada pelos dados
do Censo Nacional de 1890, constatando a existência de 85,21% de
"iletrados" na população total brasileira (PAIVA, 1983). Uma
educação para a compreensão mútua, contra a exclusão por motivos de etnia,
sexo, cultura ou outras formas de discriminação e, para isso, o educador deve
conhecer bem o próprio meio do educando, pois somente conhecendo a realidade
desses aprendizes é que haverá uma educação de qualidade e a real prática da
cidadania.
No final do século XIX e início do
século XX, num contexto de emergente desenvolvimento urbano industrial e sob
forte influência da cultura europeia, são aprovados projetos de leis que
enfatizam a obrigatoriedade da educação de adultos, objetivando aumentar o contingente
eleitoral, principalmente no primeiro período republicano e,
consequentemente, atender aos interesses das elites. A escolarização passa a
se tornar critério de ascensão social, referendada pela Lei Saraiva de 1882,
incorporada posteriormente à Constituição Federal de 1891, em que se
inviabilizará o voto ao analfabeto, alistando somente os eleitores e
candidatos que dominassem as técnicas de leitura e escrita.
Em 1925, através da Reforma João
Alves, estabeleceu-se o ensino noturno para jovens e adultos atendendo os
interesses da classe dominante que, por volta de 1930, iniciava um movimento Em toda a história do Brasil, a partir da colonização
portuguesa, podemos constatar a emergência de políticas de educação de jovens
e adultos, focadas e restritas principalmente aos processos de alfabetização,
sendo muito recente a conquista, reconhecimento e definição desta modalidade
enquanto política pública de acesso e continuidade à escolarização básica.
Durante quase
quatro séculos, observa-se o domínio da cultura branca, cristã, masculina e
alfabetizada sobre a cultura dos índios, negros, mulheres e analfabetos.
Historicamente, constata-se o desenrolar de uma educação seletiva,
discriminatória e excludente.
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